O Diário de Notícias publicou uma notícia na edição de 6 de Julho na qual pude constatar que anda tudo a brincar connosco.
Segundo o artigo a RTP, portando o serviço público que é sustentado com os nossos impostos, pagou no ano passado 16,7 mil euros em combustível para os carros dos membros do conselho de administração, uma regalia a que estes têm direito.
Reparem bem como foram repartidos os custos totais destes esbanjadores:
Jorge Ponce Leão, vice-presidente – 6300 euros
Luís Marques, vogal do conselho – 3000 euros
Almerindo Marques, presidente – 2800 euros
Armando Costa e Silva – 2600 euros
Gonçalo Reis – 1800 euros
Fazendo um cálculo e pegando no membro que mais dinheiro usou, Jorge Leão gasta mensalmente 525 euros em combustível. Num carro a gasolina, isto dá cerca de 392 litros.
Isto é incrível, porque quando eu tinha de fazer cerca de 60 quilómetros por dia entre Bobadela-Almada-Alverca, mensalmente não deveria gastar mais de 70 litros. Agora pergunto, se este senhor desloca-se do Porto ou de Espanha até ao local de trabalho?
Mas isto não fica por aqui. Fazendo jus a uma vida tipicamente mediana, estes senhores também conduzem carros de gama – como quem não quer a coisa – altíssima.
Eis a lista das viaturas cedidas pela estação pública aos seus administradores com os valores de aquisição e a renda anual também paga pela RTP:
Luís Marques – BMW 520 (2000) valor de aquisição-47.1 mil euros
Armando Costa e Silva – Mercedes 220 (1999) valor de aquisição-44.6 mil euros
Jorge Ponce Leão – Saab 9.3 (1999) valor de aquisição-38.4 mil euros
Gonçalo Reis – BMW 520 (2005) valor da renda-9363 euros
Almerindo Marques – BMW 525 (2006) valor da renda-9220 euros
Só gostava de saber o que pensam estes senhores quando se deitam à noite e pensam que a vida poderá ser ingrata parar eles. De facto, somos um país de pequenos e grandes. Esqueçam tudo o resto
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