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segunda-feira, junho 27, 2005

Formula 1 futurista – Tributo a Tiago Monteiro

Não sei se alguém já pensou nisto, mas ocorreu-me, assim do nada, que a fórmula 1 no futuro poderá perder toda aquela magia própria de ver cerca de 20 carros velozes a tentarem chegar à meta em primeiro lugar.
Isto tudo por uma simples razão: qual é o instante decisivo da corrida onde um segundo a mais pode custar a vitória no circuito?
É precisamente o momento em que o piloto para o seu bólide nas boxes.
Agora imaginem a situação: o petróleo é um bem cada vez mais escasso, portanto um bem finito. Ou seja, daqui a uns anos, se não houver gasolina como é que os carros andam? Como é que é feito o reabastecimento nas boxes?
Pensando nas energias alternativas à gasolina, neste momento apenas temos o… GPL – leia-se gás.
Quer isto dizer que quando um piloto parar o seu carro nas boxes, o tipo que por norma tem o hábito de segurar na mangueira da gasolina, terá antes de pegar numa bilha de gás?
Bizarro ou é impressão minha?

Mecânico (português, claro): Atão shôr Tiago Monteiro, o que vai ser?
Piloto: Ateste o carro, que já não tenho mais gás, rápido!
Mecânico: Ora, então leva aqui uma bilha da Camping Gaz, que é uma categoria. Assim, se o carro explodir, ainda pode fazer um churrasco e convidar o seu amigo Shumi…Maravilha!
Piloto: ...

Já agora e em jeito de tributo ao nosso Tiago Monteiro que tão bem esteve no Grande Prémio dos Estado Unidos, terminando em terceiro lugar, no próximo Grande Prémio os portugueses irão ter uma grande surpresa.
Corre por aí o boato de que o Jordan amarelinho do piloto português não apresentava nenhum símbolo lusitano.
Segundo fontes não oficiais, no próximo Grande Prémio, o Jordan irá sofrer algumas alterações. Para não dizerem que este blog não é credível, os leitores do dornojoelho.blogspot.com ficarão a saber em antemão algumas dessas modificações:

- um colete reflector no banco do carro
- um cd virgem a girar no espelho direito
- um galhardete do Benfica e outro do Olivais e Moscavide no espelho esquerdo
- duas ponteiras com cerca de meio metro de largura
- autocolantes na traseira com as seguintes mensagens: Tuning; Apita se fores do Benfica; Bebé a bordo; Cuidado, traseiro virgem, Rádio Renascença
- luzes néon por baixo do carro e nas mini cameras, uma vez que os carro de formula um não têm “mijas”
- musica sempre a bombar durante a corrida
- uma matricula como os camionistas usam, com o nome “Monteiro”, o ano e o mês de nascimento do piloto português.

quarta-feira, junho 22, 2005

Questionário

Há 10 anos

01. Estava no 7º ano
02. Fazia colecção de cromos “Campeonato 94/95”
03. Jogava, jogava, jogava e jogava futebol na escola
04. Comprava a “Super Jovem”
05. Jogava Subbuteo e “Family Game”

Há 5 anos

01. Estava no 11º ano
02. Andava no ginásio a “malhar”
03. Jogava “Championship Manager 2000/20012
04. Delirei com a selecção portuguesa no Euro 2000
05. Fui a Santiago de Compostela com o pessoal da minha turma do secundário

Há 2 anos

01. Estava no 2º ano do Curso de Ciências da Comunicação
02. Tirei a carta de condução
03. Trabalhei nos CTT

Há 1 ano

01. Estava no 3º ano do Curso de Ciências da Comunicação
02. Comemorei a Taça de Portugal, ganha pelo Glorioso SLB
03. Vibrei com o Euro 2004 no nosso país
04. Lesionei-me com alguma gravidade no joelho direito (rotura do menisco)

Ontem

01. Dormi até à uma da tarde
02. A terminar o trabalho final de fotojornalismo
03. A estudar para fotojornalismo

Hoje

01. Acordei às 11 da manhã
02. Gravei uma emissão do “Estupidologia”
03. Joguei 15 minutos “Football Manager 2005”
04. Fiz o exame de fotojornalismo

Amanhã

01. Fazer entrevistas por telefone (estudos de mercado)

5 coisas sem as quais não consigo viver

01. Família
02. Amigos
03. Amor
04. Futebol (Benfica, claro está)
05. Música

5 dos meus maus hábitos

01. Teimoso
02. Resmungão
03. Morder canetas
04. Comer chocolates e morangos apesar de ser alérgico
05. Não dizer os “L”

5 programas/séries televisivas que gosto (gostava, mais concretamente)

01. Fura Vidas
02. Gato Fedorento
03. Ficheiros Secretos
04. Donos da Bola
05. Simpsons

3 coisas que me assustam

01. Insucesso profissional
02. Alturas
03. Dores no joelho

5 bandas/músicos favoritos

01. U2
02. Red Hot Chili Peppers
03. James
04. Coldplay
05. Nirvana

3 coisas que gostaria muito de fazer neste momento

01. Trabalhar num jornal desportivo
02. Estar com alguém especial
03. Isolar-me um pouco do mundo para reflectir


5 lugares que gostaria de visitar quando em férias e que ainda não conheço


01. Cuba
02. Roma
03. Praga
04. Egipto
05. Nova Iorque

quarta-feira, junho 08, 2005

O fim de um ciclo (adeus UAL)

Um novo desafio está à minha espera

Sou finalista do curso de Ciências da Comunicação e estou a um pequeno passo de terminar este caminho que durou 4 anos. Quatro anos de muitas experiências.
Frequento a Universidade Autónoma de Lisboa (UAL) e no 1º ano (2001) deparei-me com uma realidade completamente distinta daquilo a que estava habituado. Novo ambiente, novos colegas, novo local de aulas, novo tipo de estudo, novos métodos de ensino, enfim, uma panóplia de novidades que não irei dissertar na totalidade, mas fica o essencial.
Como finalista quero fazer uma pequena retrospectiva de tudo aquilo que se passou nestes 4 anos. De facto, aprendi muitas coisas, mesmo enfrentando condições pouco favoráveis – refiro-me à Universidade em si, pouco apelativa – mas com boas condições, pelo menos, para os alunos de jornalismo. Muitas cadeiras foram, de facto, boas e úteis para elevar a minha cultura geral. Outras, nem por isso e só serviram para “encher”.
No 1º ano as coisas não foram fáceis. Onze cadeiras por semestre foram um desafio brutal para todos e para mim em particular. Houve momentos em que me perguntava: “Será que vale a pena?”
Custou imenso e em certas alturas pensei mesmo desistir. No entanto, superei estas adversidades. Por isso aconselho sempre aqueles que estão desiludidos com o curso pelas suas dificuldades e exigências para não baixarem os braços e continuarem a lutar.

No 2º ano, as coisas não se alteraram muito. Menos uma cadeira por semestre, mas as mesmas dificuldades e a exigência dos professores apertava ainda mais. Teoria, teoria, teoria e nada de prático. Mas como já estava dentro da “rotina” as coisas correram melhor do que no ano de caloiro.
No 3º ano finalmente escolhi a variante que pretendia seguir. Optei pelo jornalismo, pois foi sempre esta a minha ideia desde que entrei na UAL.
Tudo passou a ser mais simples a partir daqui. Apesar de continuar a ter cadeiras complicadas e algumas extremamente exigentes, a componente prática passou a ser uma realidade palpável.
Mas a universidade não foi só estudo. Aqui também cresci como pessoa. Experiências positivas, outras nem tanto, colocaram-me “face – a – face” com situações, por vezes, embaraçosas.

Aqui aprendi a gostar, a brincar, a amar, a sorrir… mas também tive decepções, frustrações, desilusões, momentos de tristeza e amargura, irritações, mais coisas negativas do que esperava, confesso. Nunca odiei, nem nunca desejei mal a ninguém, mas algumas pessoas conseguiram apunhalar-me bem no fundo e ainda tiveram o desplante de me agredirem nas feridas.
Aqui criei amizades, talvez não tantas como esperava, mas os meus verdadeiros amigos ficarão para o resto da vida.
Num universo tão extenso é normal que cada pessoa tenha uma forma diferente de pensar. Somos todos diferentes, pois então! O problema é que alguns acham-se “senhores da razão”, que o mundo gira “à sua volta” e não olham a meios para imporem a sua forma de pensar. Tenho pena que muitos procedam desta forma. Enfim, escapam aqueles que, realmente, irão ficar aqui, bem perto do meu coração.

Muitas emoções e tristezas marcaram a minha passagem na UAL. Às vezes as desilusões conseguiram ganhar uma dimensão que nunca imaginei ser possível. De facto, não esperava que certas pessoas mudassem tanto em tão pouco tempo.
4 anos são 4 anos!!! E para o resto da vida??? Também vão ter estas atitudes???
Não sou perfeito, tenho muitos defeitos, mas pelo menos dou-me a conhecer tal como sou, gostem ou não, sou assim. Por vezes até fico calado só para agradar a todos e não ter que me chatear, mas no fundo, sei que no fim vale o sacrifício.
Reconheço os meus defeitos e lamento que em certas situações nem sempre esteja de acordo, pois também tenho de valer a minha vontade, mas espero que daqui a 10, 20, 30 anos, tenha o mesmo espírito e não perca tempo com parvoíces e mexericos. É sinal de que não mudei.

Apesar de estar numa turma que muitos diziam não ser unida – e é um facto, não posso negá-lo – acho que não é motivo suficiente para cada um “puxar a brasa à sua sardinha” e fugir às suas próprias responsabilidades.
Gostava que as coisas tivessem sido diferentes. É este o meu desabafo. Mais do que o curso em si, mais do que tudo que já estudei, mais do que os exames, mais do que as orais, nós, pessoas, colegas e amigos, deveríamos ter feito um esforço maior.
Pensava que a Universidade era completamente diferente de tudo o resto. E foi. Mas não pelas melhores razões.
Ainda assim, sinto-me feliz por ter chegado onde nunca imaginei chegar. Daqui para a frente as coisas serão ainda mais complicadas.
O pior vem a caminho mas o desafio da vida reside aí mesmo; na coragem de enfrentar aquilo que nos atormenta.
Boa sorte para todos os que, como eu, também terminaram esta etapa.
Para os que ainda estão a meio, continuem em frente e não desistam. Vale a pena…nem que seja só para mostrarem a vós próprios que são mais fortes do que julgam.
Tenham “Utopia no olhar”.