Translate

terça-feira, abril 14, 2009

Lisboeta que queria ser alentejano.‏

Havia um lisboeta que queria ser alentejano, pois estava farto da vida,do stress e de tudo o que envolve Lisboa. O que ele queria era dormir e andar descansado.

Então foi a um médico e perguntou:
- "Há alguma forma de eu ficar alentejano?"
- "Sim há! Basta tirar 20% do seu cérebro."
O lisboeta pensou e aceitou a proposta.O medico faz a operacao mas algo corre mal: em vez de tirarem apenas 20% tiram-lhe 80%.

Ao acordar o medico diz-lhe:
- "Sabe, a operação não correu muito bem e em vez de tirarmos 20% do seu cérebro, tirámos 80%."

Diz o ex-lisboeta:
- "Noun faz mal carago... o que interessa ehh o Puorto ser campeon".

quarta-feira, abril 08, 2009

É abrir a anilha até fazer sangue

Os parceiros sociais iniciam hoje a discussão do projecto de lei para o novo Código das Contribuições, que juntará num só diploma, pela primeira vez, todos os direitos e obrigações dos contribuintes e beneficiários da Segurança Social.

Para quem já se queixava de ver muitas parcelas no recibo de descontos, agora esse número vai aumentar. Com a actual proposta do Código Contributivo, no caso dos trabalhadores por conta de outrem, despesas de representação, ajudas de custo, despesas de transporte ou os valores do subsídio de refeição - seja ele atribuído em dinheiro ou em senhas - passam a fazer parte da base sobre a qual incidem os descontos. Mas, no que toca às contribuições da maioria dos trabalhadores dependentes, nada muda: no regime geral, continuam a descontar 11%.

Já atletas profissionais, como os futebolistas, continuam a beneficiar de um regime especial e podem descontar apenas sobre um quinto das remunerações efectivas. Ainda assim, no caso das entidades empregadores, as contribuições aumentam quase 5%.

Quem vai ver as contribuições aumentarem gradualmente são os membros das igrejas ou confissões religiosas. O objectivo é fixar a contribuição nestes casos em 7,6% em 2013. Outro ponto a ter em conta: os trabalhadores de serviço doméstico – como domésticas e jardineiros – vão poder ter protecção no desemprego, mesmo que comecem a trabalhar depois dos 50 anos.
O Código Contributivo vai também trazer “mão mais pesada” para os faltosos.
As falsas declarações à Segurança Social passam a ser punidas com multas mais elevadas, uma vez que vão ser consideradas contra-ordenações muito graves. No caso da coima máxima, uma sociedade que tenha, por exemplo, mais de 50 trabalhadores, pode arriscar uma multa de quase 25 mil euros.

Fonte: Renascença

Aqui estão medidas de merda deste governo medíocre e nojento. Já ganhamos uma fortuna de 500 euros de ordenado, mas pelos vistos ainda temos de descontar mais. O argumento do ministro do trabalho, Vieira da Silva é que desta forma as pessoas que estejam de baixa ou no desemprego possam receber mais de subsidio.

FDX!!!! Então mas passamos a descontar mais para os meninos que estão em casa a coçar os tomates??? Ou julgam que a maioria das pessoas que metem baixa ou estão a receber subsídios não se aproveitam da situação em que estão?

E estes gajos ainda têm a lata de pedir maioria absoluta.

sexta-feira, abril 03, 2009

Geração rasca para geração merda

Recebi este mail há uns dias e confesso que, apesar da dureza, há muita verdade em quase tudo.
Percam um bocadinho de tempo a ler isto e vejam lá se não se identificam!


A SIC montou uma gigantesca campanha de promoção para a sua nova série/novela/monte de merda, que dá pelo nome de Rebelde Way.
Depois de anos a apanhar bonés, percebeu que a melhor maneira de combater a morangada da TVI era...imitar. É lógico. Era inevitável. Depois de 20 minutos a ver a nova série (o que me provocou uma crise de cólicas da qual só um dia depois começo a recuperar) sinto-me preparado para uma análise. Bora lá.

A fórmula é a mesma nos dois canais. Aqui fica a receita:
1 - Pitas boas. Muitas, quanto mais descascadas melhor (as séries de verão são, naturalmente, as melhores, porque eles vão todos juntos para a praia).

2 - Gajos "estilosos". A coisa divide-se em dois: há aqueles que têm quase 30 anos mas fazem de adolescentes, e depois há os que são mesmo adolescentes. Estes últimos são aqueles que se levam a sério enquanto "actores". O requisito essencial para qualquer gajo que entre nestas séries é ter um penteado ridículo.

3 - O Rebelde Way tem gajas do norte. Fazem de gajas daqui, mas aquele sotaque é fodido de perder. Fica ridículo, mas as gajas são boas.

4 - Nos Morangos, a palavra "pessoal" é dita 53 vezes por minuto, normalmente inserida nas frases "Eh pá, pessoal!", no início de cada conversa, ou então "Bora lá, pessoal", antes do início de qualquer actividade.

Agora vamos à bosta que a SIC acabou de parir, com pompa, circunstância, varejeiras e mau cheiro. Chama-se Rebelde Way. Cool, man! O slogan dos Morangos era "Geração Rebelde", mas a inspiração deve ter vindo de outro lado, de certeza. O que me irrita na poia da SIC é que os gajos são todos betinhos (até os mânfios são todos giros e cool e com uma caracterização ridícula, como se fossem a um baile de máscaras vestidos de agarrados ou arrumadores de carros).
Mas depois são bué rebeldes. São bué mauzões, man! A brincar com os seus iPhone, com as suas roupinhas fashion, grandes vidas, mas muita mauzões.

Se há algo que esta geração de morangada não pode ser, não tem direito a ser, é ser rebelde. Rebelde porquê, contra quê? Nunca houve em Portugal geração mais privilegiada do que a actual, à qual esses putos pertencem. Nunca qualquer puto teve tanta liberdade e tanta guita no bolso como esta malta. Nunca as pitas foram tão boas e tão disponíveis para foder com a turma inteira como agora. Nunca houve tamanha liberdade de mandar os pais à merda e exigir uma melhor mesada porque é altura dos saldos. Rebelde porquê? Em nome de quê?

É claro que isto são pormenores com os quais as novelas não se deparam, nem têm de o fazer. O objectivo é simples: para uma geração tão privilegiada como aquela que é retratada, há que criar uma rebeldia fictícia, porque não é cool ser dondoca aos 16 anos. Mas é o que todos eles são. Há uns tempos vi, no Largo do Carmo, um bando de uns 15 putos e pitas, vestidos à "dread" com roupinha acabada de comprar na "Pepe Jeans". Um dos putos que ia à frente, não devia ter mais de 16 anos, vem a falar à idiota como se fosse dono da rua, saca duma lata de tinta e escrevinha qualquer coisa de merda na parede. Todos se riram, todos adoraram, e ele foi, durante cinco minutos, o maior do bairro. Não fiz nada, mas devia ter-lhe partido a boca toda.

Todas as últimas gerações antes desta (incluindo a minha, a Geração Rasca, que se transformou na Geração Crise - bem nos foderam com esta merda) tiveram de furar, de lutar, de fazer algo. Havia uma alienação mais ou menos real, que depois se podia traduzir nalguma forma de rebeldia. Não era o 25 de Abril como os nossos pais. A nossa revolução é a dos recibos verdes e da consolidação orçamental. Mas esta morangada sente-se, devido à merda que a televisão lhes serve e aos paizinhos idiotas que (não) a educaram, que é dona do mundo. Quando já és dono do mundo, vais revoltar-te contra quem? E por que raio haverias de o fazer?!

E assim vamos nós. Com novelas de putos "rebeldes", feitas por "actores" cujo momento de glória é entrar numa boys band ou aparecer de cú ao léu na capa da FHM, ensinando a todos os outros putos que temos que ter cuidado com as drogas (mas todos os agarrados são limpinhos, assépticos, com os mesmos penteados ridículos), que a gravidez adolescente é má (mas todas as pitas querem foder à grande, porque são donas da sua própria vida e os pais não sabem nada, etc) e que, sobretudo, este mundo lhes deve alguma coisa.

Os tomates. A mim e aos meus, o mundo deve alguma coisa. Aos que foram atrás da merda do canudo para trabalhar num call center, aos que se matam a trabalhar e são forçados a ser adultos antes do tempo. Não a esta cambada de mentecaptos. E depois estas séries vão retratando "problemas sociais da juventude", afagando a consciência de quem "escreve" aquela merda, enquanto ao mesmo tempo incentivam esta visão egocêntrica, egoísta e vácua desta geração acabadinha de sair do forno. Talvez eu esteja a ficar velho e a soar como o meu pai. Lamento se não é cool. Mas esta merda enoja-me.»

Ser rebelde pó caralhete.