Um novo rumo, sem nunca esquecer o que ficou para trás, guardando sempre as melhores memórias.
Translate
terça-feira, novembro 29, 2011
quinta-feira, novembro 10, 2011
Greves para que vos quero
As greves são um direito democraticamente adquirido com o 25 de Abril. Podemos concordar com elas ou não, mas é um direito que nos assiste e podemos fazer uso dele quando justificado.
Os tempos são de austeridade, de desemprego, de salários baixos e de um emergir de situações que nos podem levar a um ponto sem retorno.
Na passada terça-feira, os funcionários dos transportes públicos convocaram uma greve devido à reformulação do sector que pode contar com mais cortes nos salários e até ao despedimento de alguns funcionários. Acontece que cada caso é um caso. Não consigo ver na greve a solução mais indicada para resolver a questão em si, porque no fundo, os maiores prejudicados são aqueles que pagaram os passes e não podem fazer uso dos mesmos.
Independentemente da minha opinião, separo as águas e percebo que há medidas injustas para alguns trabalhadores. No entanto, não posso deixar de ficar indignado com as declarações deste senhor
António Medeiros, do Sindicato dos Maquinistas, que disse o seguinte e passo a citar:
«Um maquinista senão trabalhar trabalho extraordinário, leva para casa 1360 euros mais uns cêntimos... E este é que é o salário base, a partir daí são horas extraordinárias, são horas nocturnas, são repousos fora da sede, fora da família numa profissão que é em si penosa.»
Caro sr. António Medeiros, 1360 euros é um ordenado que a maioria dos portugueses nunca irá conhecer ao longo da sua vida. Em muitos casos, tomara o agregado familiar, constituído por um casal, no conjunto ganhar um total de 1360 euros.
Não digo que o trabalho de maquinista seja complicado, mas e o que dizer um polícia? Ou um vigilante? Ou um padeiro? Ou um pescador? Ou um cantoneiro? Cada um escolhe a profissão que mais gosta, mas outros não têm opção e, sinceramente, não acredito que haja um maquinista que queira abdicar da sua profissão por achar que «1360 euros mais uns cêntimos» sejam um mau ordenado. E já agora gostava de saber os valores das horas extraordinárias, das horas nocturnas e de todo o tipo de subsídios e regalias a que um maquinista tem direito.
Penoso é ganhar 500 euros por mês. Penoso é trabalhar a recibos verdes sem perspectivas de passar a contrato. Penoso é ter de pagar uma prestação da casa e alimentar os filhos numa situação como referi anteriormente. Penoso é passar uma vida a estudar, com licenciatura e enfrentar todas as referências atrás mencionadas.
Os tempos são de austeridade, de desemprego, de salários baixos e de um emergir de situações que nos podem levar a um ponto sem retorno.
Na passada terça-feira, os funcionários dos transportes públicos convocaram uma greve devido à reformulação do sector que pode contar com mais cortes nos salários e até ao despedimento de alguns funcionários. Acontece que cada caso é um caso. Não consigo ver na greve a solução mais indicada para resolver a questão em si, porque no fundo, os maiores prejudicados são aqueles que pagaram os passes e não podem fazer uso dos mesmos.
Independentemente da minha opinião, separo as águas e percebo que há medidas injustas para alguns trabalhadores. No entanto, não posso deixar de ficar indignado com as declarações deste senhor
António Medeiros, do Sindicato dos Maquinistas, que disse o seguinte e passo a citar:
«Um maquinista senão trabalhar trabalho extraordinário, leva para casa 1360 euros mais uns cêntimos... E este é que é o salário base, a partir daí são horas extraordinárias, são horas nocturnas, são repousos fora da sede, fora da família numa profissão que é em si penosa.»
Caro sr. António Medeiros, 1360 euros é um ordenado que a maioria dos portugueses nunca irá conhecer ao longo da sua vida. Em muitos casos, tomara o agregado familiar, constituído por um casal, no conjunto ganhar um total de 1360 euros.
Não digo que o trabalho de maquinista seja complicado, mas e o que dizer um polícia? Ou um vigilante? Ou um padeiro? Ou um pescador? Ou um cantoneiro? Cada um escolhe a profissão que mais gosta, mas outros não têm opção e, sinceramente, não acredito que haja um maquinista que queira abdicar da sua profissão por achar que «1360 euros mais uns cêntimos» sejam um mau ordenado. E já agora gostava de saber os valores das horas extraordinárias, das horas nocturnas e de todo o tipo de subsídios e regalias a que um maquinista tem direito.
Penoso é ganhar 500 euros por mês. Penoso é trabalhar a recibos verdes sem perspectivas de passar a contrato. Penoso é ter de pagar uma prestação da casa e alimentar os filhos numa situação como referi anteriormente. Penoso é passar uma vida a estudar, com licenciatura e enfrentar todas as referências atrás mencionadas.
sexta-feira, novembro 04, 2011
Na casa do resbilhanço
A Casa do Resbilhanço, além de ser um programa culturalmente muito didáctico, ainda nos oferece estes momentos de lazer, onde aprendemos que o Lactimel faz muito bem à pele.
Subscrever:
Mensagens (Atom)