No fim, olho para trás e caramba, que época do caraças! Ainda por cima, tive oportunidade de assistir ao vivo à maior parte dos jogos mais importantes, alguns deles épicos. Estreei-me na Amoreira, Belém e no Dragão. Vi na Luz as vitórias contra os rivais, Juventus e o jogo do título. Quando a equipa vai dando estas alegrias, tornamo-nos mais exigentes. Tal como no ano passado, voltámos à final da Liga Europa e mais uma vez acompanhei ao vivo a final. Noite ao relento para conseguir bilhete e depois, finalmente, o dia da grande final. Este ano, ao contrário da época passada, não fomos deslumbrantes, as ausências de Salvio, Markovic, Enzo e Fejsa não deram a mesma intensidade e brilho à equipa. Mesmo assim, fizeram o suficiente para criar oportunidades soberanas para vencer o jogo. E o porquê desta amargura? Perder nos penalties para uma equipa que estava ao nosso alcance é demasiado penoso. Aposto que em 10 jogos contra o Sevilha, ganhávamos 9. Custa aceitar mais uma derrota numa final europeia, caramba vão 8 seguidas, 2 delas seguidas.
E depois houve aquela arbitragem com demasiados erros sempre para o mesmo lado. Sinceramente e clubismos à parte, nunca vi uma final com tantos casos, com critérios de marcação de faltas e de admoestação de cartões sem nexo e depois aqueles passinhos do Beto nos penalties. Se até em Espanha deram destaque à péssima arbitragem, o que mais posso dizer?
Estádio Olímpico de Turim
Capa do jornal sobre a tragédia de Superga, no Museu do Torino
Memorial à equipa do Grande Torino na Basílica de Superga
Ruínas do Estádio de Filadélfia (antigo Estádio do Torino)
Para terminar, voltei a marcar presença no Jamor pelo segundo ano consecutivo, mas desta vez vi a equipa a levantar o caneco e a fazer a dobradinha que fugia há 27 anos. Festa bonita que serviu de pequeno consolo à final perdida da Liga Europa.
Para o ano que seja igual ou melhor, é o meu desejo e a haver outra final Europeia, que à terceira consecutiva seja de vez.