Um novo rumo, sem nunca esquecer o que ficou para trás, guardando sempre as melhores memórias.
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terça-feira, dezembro 13, 2011
segunda-feira, dezembro 05, 2011
Concurso: Legende esta imagem
À primeira vista, parece uma imagem tirada de um filme de David Lynch, mas afinal é só o músico Jorge Palma, numa tentativa em manter-se sóbrio com a maravilhosa Leopoldina atrás de si, numa acção publicitaria do Continente.
Arrepiante!!!
Arrepiante!!!
terça-feira, novembro 29, 2011
quinta-feira, novembro 10, 2011
Greves para que vos quero
As greves são um direito democraticamente adquirido com o 25 de Abril. Podemos concordar com elas ou não, mas é um direito que nos assiste e podemos fazer uso dele quando justificado.
Os tempos são de austeridade, de desemprego, de salários baixos e de um emergir de situações que nos podem levar a um ponto sem retorno.
Na passada terça-feira, os funcionários dos transportes públicos convocaram uma greve devido à reformulação do sector que pode contar com mais cortes nos salários e até ao despedimento de alguns funcionários. Acontece que cada caso é um caso. Não consigo ver na greve a solução mais indicada para resolver a questão em si, porque no fundo, os maiores prejudicados são aqueles que pagaram os passes e não podem fazer uso dos mesmos.
Independentemente da minha opinião, separo as águas e percebo que há medidas injustas para alguns trabalhadores. No entanto, não posso deixar de ficar indignado com as declarações deste senhor
António Medeiros, do Sindicato dos Maquinistas, que disse o seguinte e passo a citar:
«Um maquinista senão trabalhar trabalho extraordinário, leva para casa 1360 euros mais uns cêntimos... E este é que é o salário base, a partir daí são horas extraordinárias, são horas nocturnas, são repousos fora da sede, fora da família numa profissão que é em si penosa.»
Caro sr. António Medeiros, 1360 euros é um ordenado que a maioria dos portugueses nunca irá conhecer ao longo da sua vida. Em muitos casos, tomara o agregado familiar, constituído por um casal, no conjunto ganhar um total de 1360 euros.
Não digo que o trabalho de maquinista seja complicado, mas e o que dizer um polícia? Ou um vigilante? Ou um padeiro? Ou um pescador? Ou um cantoneiro? Cada um escolhe a profissão que mais gosta, mas outros não têm opção e, sinceramente, não acredito que haja um maquinista que queira abdicar da sua profissão por achar que «1360 euros mais uns cêntimos» sejam um mau ordenado. E já agora gostava de saber os valores das horas extraordinárias, das horas nocturnas e de todo o tipo de subsídios e regalias a que um maquinista tem direito.
Penoso é ganhar 500 euros por mês. Penoso é trabalhar a recibos verdes sem perspectivas de passar a contrato. Penoso é ter de pagar uma prestação da casa e alimentar os filhos numa situação como referi anteriormente. Penoso é passar uma vida a estudar, com licenciatura e enfrentar todas as referências atrás mencionadas.
Os tempos são de austeridade, de desemprego, de salários baixos e de um emergir de situações que nos podem levar a um ponto sem retorno.
Na passada terça-feira, os funcionários dos transportes públicos convocaram uma greve devido à reformulação do sector que pode contar com mais cortes nos salários e até ao despedimento de alguns funcionários. Acontece que cada caso é um caso. Não consigo ver na greve a solução mais indicada para resolver a questão em si, porque no fundo, os maiores prejudicados são aqueles que pagaram os passes e não podem fazer uso dos mesmos.
Independentemente da minha opinião, separo as águas e percebo que há medidas injustas para alguns trabalhadores. No entanto, não posso deixar de ficar indignado com as declarações deste senhor
António Medeiros, do Sindicato dos Maquinistas, que disse o seguinte e passo a citar:
«Um maquinista senão trabalhar trabalho extraordinário, leva para casa 1360 euros mais uns cêntimos... E este é que é o salário base, a partir daí são horas extraordinárias, são horas nocturnas, são repousos fora da sede, fora da família numa profissão que é em si penosa.»
Caro sr. António Medeiros, 1360 euros é um ordenado que a maioria dos portugueses nunca irá conhecer ao longo da sua vida. Em muitos casos, tomara o agregado familiar, constituído por um casal, no conjunto ganhar um total de 1360 euros.
Não digo que o trabalho de maquinista seja complicado, mas e o que dizer um polícia? Ou um vigilante? Ou um padeiro? Ou um pescador? Ou um cantoneiro? Cada um escolhe a profissão que mais gosta, mas outros não têm opção e, sinceramente, não acredito que haja um maquinista que queira abdicar da sua profissão por achar que «1360 euros mais uns cêntimos» sejam um mau ordenado. E já agora gostava de saber os valores das horas extraordinárias, das horas nocturnas e de todo o tipo de subsídios e regalias a que um maquinista tem direito.
Penoso é ganhar 500 euros por mês. Penoso é trabalhar a recibos verdes sem perspectivas de passar a contrato. Penoso é ter de pagar uma prestação da casa e alimentar os filhos numa situação como referi anteriormente. Penoso é passar uma vida a estudar, com licenciatura e enfrentar todas as referências atrás mencionadas.
sexta-feira, novembro 04, 2011
Na casa do resbilhanço
A Casa do Resbilhanço, além de ser um programa culturalmente muito didáctico, ainda nos oferece estes momentos de lazer, onde aprendemos que o Lactimel faz muito bem à pele.
segunda-feira, outubro 31, 2011
quinta-feira, outubro 27, 2011
quarta-feira, outubro 12, 2011
Será que sou o único...
... a estar farto de temperaturas acima dos 30 graus a meio do mês de Outubro!
quarta-feira, setembro 28, 2011
Olhe agora, clap, clap, clap...
Este post é dedicado a todos aqueles cuja massa cinzenta não é muito extensa e têm várias dificuldades em interpretar uma conversa banal. Infelizmente esta situação é mais normal do que o desejado, sendo difícil de aceitar quando falamos de pessoas cujo o estatuto laboral está acima dos comuns mortais.
quarta-feira, setembro 21, 2011
Pérola
20 de Setembro de 2011
11h45
Fórum da TSF sobre as contas da Madeira e o estado do país. Opinião de um ouvinte:
"Muito bom dia Manuel Acácio e bom dia ao fórum. Olhe, a última vez que intervi no fórum foi há mais de dez anos, acerca dos touros de morte em Barrancos onde contrariei veemente a atitude do Dr Jorge Sampaio. E hoje vou fazê-lo novamente. E vou protestar veemente a atitude dos nossos políticos em Portugal. E digo uma coisa Manuel Acácio, só resta uma solução para Portugal: Se eu fosse Primeiro-ministro, se fosse eleito pelo povo português, teria que fazer em Coimbra, ao centro do país, um edifício, um prédio, uma prisão, com 1 km de comprimento, com 300 metros de largura, e 100 metros de altura. E poupava ao Estado os guardas prisionais. Não eram preciso porque abria uma VALA de água bem larga e bem profunda.. (imediatamente interrompido pelo jornalista)..com crocodilos lá dentro para ninguém sair. E NINGUÉM IA EMBORA!" (O jornalista retira-o do ar).
11h45
Fórum da TSF sobre as contas da Madeira e o estado do país. Opinião de um ouvinte:
"Muito bom dia Manuel Acácio e bom dia ao fórum. Olhe, a última vez que intervi no fórum foi há mais de dez anos, acerca dos touros de morte em Barrancos onde contrariei veemente a atitude do Dr Jorge Sampaio. E hoje vou fazê-lo novamente. E vou protestar veemente a atitude dos nossos políticos em Portugal. E digo uma coisa Manuel Acácio, só resta uma solução para Portugal: Se eu fosse Primeiro-ministro, se fosse eleito pelo povo português, teria que fazer em Coimbra, ao centro do país, um edifício, um prédio, uma prisão, com 1 km de comprimento, com 300 metros de largura, e 100 metros de altura. E poupava ao Estado os guardas prisionais. Não eram preciso porque abria uma VALA de água bem larga e bem profunda.. (imediatamente interrompido pelo jornalista)..com crocodilos lá dentro para ninguém sair. E NINGUÉM IA EMBORA!" (O jornalista retira-o do ar).
quinta-feira, setembro 01, 2011
Roubo
Numa manifestação contra aumento do preço dos transportes, este senhor quer deixar bem claro toda a sua indignação.
quinta-feira, agosto 25, 2011
Coiso... mergulham
Este senhor bidente explica como é que uma jovem inglesa de 16 anos se sentiu mal quando entrou na água, relatando a situação da seguinte forma:
"Ela ia pradentro du... fazer us... boias... esiela sentiu-se mal e, pois foe sss... ess chameeioss nadadores salvadores, tavam dentro do barco, gritei pós nadadores salvadores..."
sexta-feira, agosto 12, 2011
quinta-feira, julho 07, 2011
segunda-feira, julho 04, 2011
segunda-feira, junho 27, 2011
quinta-feira, maio 26, 2011
quarta-feira, maio 25, 2011
segunda-feira, maio 23, 2011
quarta-feira, abril 13, 2011
segunda-feira, abril 11, 2011
quarta-feira, abril 06, 2011
Temos pena!
Ainda sobre a geração à rasca, hoje fiquei a perceber que afinal não é bem assim.
Uma oferta de trabalho, full-time das 05h00 às 13h00, com um ordenado de 400 euros a recibos... Acho que somos da geração: "Temos pena!"
Uma oferta de trabalho, full-time das 05h00 às 13h00, com um ordenado de 400 euros a recibos... Acho que somos da geração: "Temos pena!"
segunda-feira, março 28, 2011
A visão do Futre para o Sporting "ir pá frente"
Há um jogador que podemos recuperá-lo e que pode dar muito, muito ao Sportem (é uma questão de tentar a partir de segunda-feira...)
É o melhor. Jogador. Chinês. Da actualidade. Porquê? Sponsors. Se vem o melhor jogador chinês, vamos ter charters. Todas as semanas de 400 ou 500 pessoas. E o Sporting vai ter comissões dos charters, comissão dos hotéis, dos restaurantes, dos museus e vamos abrir um departamento só para este jogador chinês.
Podem ver aqui o video completo.
quarta-feira, março 16, 2011
Não comeces com essas coisas!
Cliquem aqui para verem o belo fail da RTP, que confundiu a prática desportiva do golfe com o modelo Golf da Volkswagen.
Já agora, para quem não sabe, o governo deverá reduzir o IVA no golfe dos atuais 23% para 6%. Boas medidas de austeridade, já que este desporto é praticado pelas elites mais pobres.
Muito bem, muito bem!!!
quarta-feira, março 09, 2011
La Pulga
E o primeiro golo do Messi ontem à noite, no Camp Nou?
Que maravilha! Acho que devia ter pedido desculpas à equipa do Arsenal.
Que maravilha! Acho que devia ter pedido desculpas à equipa do Arsenal.
segunda-feira, março 07, 2011
sexta-feira, março 04, 2011
Espectacular
Hoje de manhã fui surpreendido por uma viatura descaracterizada da PSP, perto de Cabo Ruivo, junto à Gare do Oriente, que tinha um radar devidamente colocado no tablier para apanhar os malvados infractores que passam a mais de 50km/hora num viaduto de cerca de 2km, sem semáforos e passadeiras.
Magnifica a forma como se faz a prevenção rodoviária em Portugal. Extremamente didáctica e assertiva.
terça-feira, março 01, 2011
A minha geração
Sou da geração "à rasca" da vida
Sou da geração em que sempre ouvi: "Estuda muito e serás um homem"
Sou da geração que se licenciou
Sou da geração dos recibos verdes
Sou da geração do trabalho precário
Sou da geração dos 500 euros
Sou da geração em que um contrato é um oásis no deserto
Sou da geração em que o mercado de arrendamento é surreal
Sou da geração em que sou menosprezado quando vou ao banco para pedir um crédito habitação, porque sou mal remunerado
Sou da geração que vive em casa dos pais, não por opção, mas por causa das 2 observações anteriores
Sou da geração em que oiço os meus pais dizerem coisas como: "Andaste tantos anos a estudar para nada"
Sou da geração em que para ir a uma entrevista de emprego é preciso enviar um sem número de currículos por dia
Sou da geração "net-empregos", "carga de trabalhos", "trabalhar.com", "empregos online" ou "expresso emprego"
Sou da geração em que já tive diversas experiências profissionais, mas de nada servem na hora de avaliarem o candidato
Sou da geração em que se pede pro-actividade, iniciativa, polivalência, empreendedorismo, rapidez de processos, inovação, trabalho árduo e habilitações, para depois nunca sair da cepa torta
Sou da geração em que preciso de ter 2 empregos, trabalhar 12 horas por dia, para ter o ordenado "normal" de uma actividade laboral de 8 horas diárias
Sou da geração que pagou os seus próprios estudos e trabalhou enquanto estudou
Sou da geração que fez um estágio curricular não remunerado
Sou da geração que fez um estágio remunerado, mas apenas para as ajudas de custo (250 euros, na loucura, durante 6 meses)
Sou da geração que teve ordenados em atraso
Sou da geração em que mesmo com ordenados em atraso, teve de continuar a trabalhar como se nada fosse e nunca desmotivar
Sou da geração em que para desempenhar determinadas actividades tenho "qualificações a mais"
Sou da geração em que quase todos os patrões olham com desdém para os seus empregados
Sou da geração que já pensou em sair do país
Sou da geração que cumpre o seu dever cívico e vai sempre votar, empenha-se em ouvir todas as opiniões, mas que está desmotivado com o sistema politico e não acredita nele
Sou da geração da Playstation, mas que está lá a um canto, porque não tem tempo para jogar
Sou da geração em que não há distinção entre os dias de semana e o fim-de-semana
Sou da geração que olha para o futuro e não consegue sorrir
Sou da geração que ouve coisas como estas (clique aqui para ver)
Sou da geração que está cansado e revoltado
Sou da geração que já ouviu falar em "cunhas" mas que nunca as teve
Sou da geração que distingue rapidamente quem é "amigo" do chefe
Sou da geração em que muitas vezes interrogo: "Como é que é possível esta pessoa estar num cargo de chefia?"
Sou da geração que não chora nem mama
Sou da geração em que tem muitas mais coisas para dizer, mas que agora não se recorda, nem quer saber
Sou da geração em que uma música pode ser o grito de revolta
Sou desta geração,sem orgulho, nem satisfação
Sou da geração em que sempre ouvi: "Estuda muito e serás um homem"
Sou da geração que se licenciou
Sou da geração dos recibos verdes
Sou da geração do trabalho precário
Sou da geração dos 500 euros
Sou da geração em que um contrato é um oásis no deserto
Sou da geração em que o mercado de arrendamento é surreal
Sou da geração em que sou menosprezado quando vou ao banco para pedir um crédito habitação, porque sou mal remunerado
Sou da geração que vive em casa dos pais, não por opção, mas por causa das 2 observações anteriores
Sou da geração em que oiço os meus pais dizerem coisas como: "Andaste tantos anos a estudar para nada"
Sou da geração em que para ir a uma entrevista de emprego é preciso enviar um sem número de currículos por dia
Sou da geração "net-empregos", "carga de trabalhos", "trabalhar.com", "empregos online" ou "expresso emprego"
Sou da geração em que já tive diversas experiências profissionais, mas de nada servem na hora de avaliarem o candidato
Sou da geração em que se pede pro-actividade, iniciativa, polivalência, empreendedorismo, rapidez de processos, inovação, trabalho árduo e habilitações, para depois nunca sair da cepa torta
Sou da geração em que preciso de ter 2 empregos, trabalhar 12 horas por dia, para ter o ordenado "normal" de uma actividade laboral de 8 horas diárias
Sou da geração que pagou os seus próprios estudos e trabalhou enquanto estudou
Sou da geração que fez um estágio curricular não remunerado
Sou da geração que fez um estágio remunerado, mas apenas para as ajudas de custo (250 euros, na loucura, durante 6 meses)
Sou da geração que teve ordenados em atraso
Sou da geração em que mesmo com ordenados em atraso, teve de continuar a trabalhar como se nada fosse e nunca desmotivar
Sou da geração em que para desempenhar determinadas actividades tenho "qualificações a mais"
Sou da geração em que quase todos os patrões olham com desdém para os seus empregados
Sou da geração que já pensou em sair do país
Sou da geração que cumpre o seu dever cívico e vai sempre votar, empenha-se em ouvir todas as opiniões, mas que está desmotivado com o sistema politico e não acredita nele
Sou da geração da Playstation, mas que está lá a um canto, porque não tem tempo para jogar
Sou da geração em que não há distinção entre os dias de semana e o fim-de-semana
Sou da geração que olha para o futuro e não consegue sorrir
Sou da geração que ouve coisas como estas (clique aqui para ver)
Sou da geração que está cansado e revoltado
Sou da geração que já ouviu falar em "cunhas" mas que nunca as teve
Sou da geração que distingue rapidamente quem é "amigo" do chefe
Sou da geração em que muitas vezes interrogo: "Como é que é possível esta pessoa estar num cargo de chefia?"
Sou da geração que não chora nem mama
Sou da geração em que tem muitas mais coisas para dizer, mas que agora não se recorda, nem quer saber
Sou da geração em que uma música pode ser o grito de revolta
Sou desta geração,sem orgulho, nem satisfação
quinta-feira, fevereiro 24, 2011
Aprender a conduzir
O que vocês aqui vêm na imagem chama-se espelho e não é um acessório do carro. A sua colocação no lado direito e esquerdo serve para observarmos se podemos fazer determinadas manobras ou não. Também existe o espelho retrovisor, que também pode ajudar imenso.
O pisca é outro elemento que está lá para ser utilizado. No entanto, não é por fazerem pisca que podem passar por 3 faixas de rodagem e não usarem o dito espelho, para perceberam se há algum veículo na faixa para onde querem ir.
Estas dicas podem facilitar imenso a vossa a vida e a vida dos outros que querem chegar inteiros ao destino.
Obrigado.
quarta-feira, fevereiro 23, 2011
Quase, quase a 1,50€!!!! Não aperta, já não cabe mais
Ontem fui abastecer o carro. Enquanto espreitava o preço que ia pagar, sentia que tinha alguém atrás de mim a dizer: "Respira fundo, que isto é capaz de doer!"
terça-feira, fevereiro 22, 2011
segunda-feira, janeiro 31, 2011
Devem-me dinheiro
José Sócrates em 2001 prometeu que não ia aumentar os impostos. E aumentou. Deve-me dinheiro. António Mexia da EDP comprou uma sinecura para Manuel Pinho em Nova Iorque. Deve-me o dinheiro da sinecura de Pinho. E dos três milhões de bónus que recebeu. E da taxa da RTP na conta da luz. Deve-me a mim e a Francisco C. que perdeu este mês um dos quatro empregos de uma loja de ferragens na Ajuda onde eu ia e que fechou. E perderam-se quatro empregos.Por causa dos bónus de Mexia. E da sinecura de Pinho. E das taxas da RTP.
Aníbal Cavaco Silva e a família devem-me dinheiro. Pelas acções da SLN que tiveram um lucro pago pelo BPN de 147,5 %. Num ano. Manuel Dias Loureiro deve-me dinheiro. Porque comprou por milhões coisas que desapareceram na SLN e o BPN pagou depois. E eu pago pelo BPN agora. Logo, eu pago as compras de Dias Loureiro. E pago pelos 147,5 das acções dos Silva. Cavaco Silva deve-me muito dinheiro. Por ter acabado com a minha frota pesqueira em Peniche e Sesimbra e Lagos e Tavira e Viana do Castelo. Antes, à noite, viam-se milhares de luzes de traineiras. Agora, no escuro, eu como a Pescanova que chega de Vigo. Por isso Cavaco deve-me mais robalos do que Godinho alguma vez deu a Vara. Deve-me por ter vendido a ponte que Salazar me deixou e que eu agora pago à Mota Engil.
António Guterres deve-me dinheiro porque vendeu a EDP. E agora a EDP compra cursos em Nova Iorque para Manuel Pinho. E cobra a electricidade mais cara da Europa. Porque inclui a taxa da RTP para os ordenados e bónus da RTP. E para o bónus de Mexia. A PT deve-me dinheiro. Porque não paga impostos sobre tudo o que ganha. E eu pago. Eu e a D. Isabel que vive na Cova da Moura e limpa três escritórios pelo mínimo dos ordenados. E paga Impostos sobre tudo o que ganha. E ficou sem abonos de família. E a PT não paga os impostos que deve e tenta comprar a estação de TV que diz mal do Primeiro-ministro.
Rui Pedro Soares da PT deve-me o dinheiro que usou para pagar a Figo o ménage com Sócrates nas eleições. E o que gastou a comprar a TVI.
Mário Lino deve-me pelos lixos e robalos de Godinho. E pelo que pagou pelos estudos de aeroportos onde não se vai voar. E de comboios em que não se vai andar. E pelas pontes que projectou e que nunca ligarão nada.
Teixeira dos Santos deve-me dinheiro porque em 2008 me disse que as contas do Estado estavam sãs. E estavam doentes. Muito. E não há cura para as contas deste Estado. Os jornalistas que têm casas da Câmara devem-me o dinheiro das rendas. E os arquitectos também. E os médicos e todos aqueles que deviam pagar rendas e prestações e vivem em casas da Câmara, devem-me dinheiro.
Os que construíram dez estádios de futebol devem-me o custo de dez estádios de futebol. Os que não trabalham porque não querem e recebem subsídios porque querem, devem-me dinheiro. Devem-me tanto como os que não pagam renda de casa e deviam pagar. Jornalistas, médicos, economistas, advogados e arquitectos deviam ter vergonha na cara e pagar rendas de casa. Porque o resto do país paga. E eles não pagam. E não têm vergonha de me dever dinheiro.
Nem eles nem Pedro Silva Pereira que deve dinheiro à natureza pela alteração da Zona de Protecção Especial de Alcochete. Porque o Freeport foi feito à custa de robalos e matou flamingos. E agora para pagar o que devem aos flamingos e ao país vão vendendo Portugal aos chineses. Mas eles não nos dão robalos suficientes apesar de nos termos esquecido de Tien Amen e da Birmânia e do Prémio Nobel e do Google censurado. Apesar de censurarmos, também, a manifestação da Amnistia, não nos dão robalos. Ensinam-nos a pescar dando-nos dinheiro a conta gotas para ir a uma loja chinesa comprar canas de pesca e isco de plástico e tentar a sorte com tainhas. À borda do Tejo. Mas pesca-se pouca tainha porque o Tejo vem sujo. De Alcochete. Por isso devem-me dinheiro. A mim e aos 600 mil que ficaram desempregados e aos 600 mil que ainda vão ficar sem trabalho.
E à D. Isabel que vai a esta hora da noite ou do dia na limpeza de mais um escritório. Normalmente limpa três. E duas vezes por semana vai ao Banco Alimentar. E se está perto vai a um refeitório das Misericórdias. À Sexta come muito. Porque Sábado e Domingo estão fechados. E quando está doente vai para o centro de saúde às 4 da manhã. E limpa menos um escritório. E nessa altura ganha menos que o ordenado mínimo. Por isso devem-nos muito dinheiro. E não adianta contratar o Cobrador do Fraque. Eles não têm vergonha nenhuma. Vai ser preciso mais para pagarem. Muito mais. Já.
Mário Crespo
Aníbal Cavaco Silva e a família devem-me dinheiro. Pelas acções da SLN que tiveram um lucro pago pelo BPN de 147,5 %. Num ano. Manuel Dias Loureiro deve-me dinheiro. Porque comprou por milhões coisas que desapareceram na SLN e o BPN pagou depois. E eu pago pelo BPN agora. Logo, eu pago as compras de Dias Loureiro. E pago pelos 147,5 das acções dos Silva. Cavaco Silva deve-me muito dinheiro. Por ter acabado com a minha frota pesqueira em Peniche e Sesimbra e Lagos e Tavira e Viana do Castelo. Antes, à noite, viam-se milhares de luzes de traineiras. Agora, no escuro, eu como a Pescanova que chega de Vigo. Por isso Cavaco deve-me mais robalos do que Godinho alguma vez deu a Vara. Deve-me por ter vendido a ponte que Salazar me deixou e que eu agora pago à Mota Engil.
António Guterres deve-me dinheiro porque vendeu a EDP. E agora a EDP compra cursos em Nova Iorque para Manuel Pinho. E cobra a electricidade mais cara da Europa. Porque inclui a taxa da RTP para os ordenados e bónus da RTP. E para o bónus de Mexia. A PT deve-me dinheiro. Porque não paga impostos sobre tudo o que ganha. E eu pago. Eu e a D. Isabel que vive na Cova da Moura e limpa três escritórios pelo mínimo dos ordenados. E paga Impostos sobre tudo o que ganha. E ficou sem abonos de família. E a PT não paga os impostos que deve e tenta comprar a estação de TV que diz mal do Primeiro-ministro.
Rui Pedro Soares da PT deve-me o dinheiro que usou para pagar a Figo o ménage com Sócrates nas eleições. E o que gastou a comprar a TVI.
Mário Lino deve-me pelos lixos e robalos de Godinho. E pelo que pagou pelos estudos de aeroportos onde não se vai voar. E de comboios em que não se vai andar. E pelas pontes que projectou e que nunca ligarão nada.
Teixeira dos Santos deve-me dinheiro porque em 2008 me disse que as contas do Estado estavam sãs. E estavam doentes. Muito. E não há cura para as contas deste Estado. Os jornalistas que têm casas da Câmara devem-me o dinheiro das rendas. E os arquitectos também. E os médicos e todos aqueles que deviam pagar rendas e prestações e vivem em casas da Câmara, devem-me dinheiro.
Os que construíram dez estádios de futebol devem-me o custo de dez estádios de futebol. Os que não trabalham porque não querem e recebem subsídios porque querem, devem-me dinheiro. Devem-me tanto como os que não pagam renda de casa e deviam pagar. Jornalistas, médicos, economistas, advogados e arquitectos deviam ter vergonha na cara e pagar rendas de casa. Porque o resto do país paga. E eles não pagam. E não têm vergonha de me dever dinheiro.
Nem eles nem Pedro Silva Pereira que deve dinheiro à natureza pela alteração da Zona de Protecção Especial de Alcochete. Porque o Freeport foi feito à custa de robalos e matou flamingos. E agora para pagar o que devem aos flamingos e ao país vão vendendo Portugal aos chineses. Mas eles não nos dão robalos suficientes apesar de nos termos esquecido de Tien Amen e da Birmânia e do Prémio Nobel e do Google censurado. Apesar de censurarmos, também, a manifestação da Amnistia, não nos dão robalos. Ensinam-nos a pescar dando-nos dinheiro a conta gotas para ir a uma loja chinesa comprar canas de pesca e isco de plástico e tentar a sorte com tainhas. À borda do Tejo. Mas pesca-se pouca tainha porque o Tejo vem sujo. De Alcochete. Por isso devem-me dinheiro. A mim e aos 600 mil que ficaram desempregados e aos 600 mil que ainda vão ficar sem trabalho.
E à D. Isabel que vai a esta hora da noite ou do dia na limpeza de mais um escritório. Normalmente limpa três. E duas vezes por semana vai ao Banco Alimentar. E se está perto vai a um refeitório das Misericórdias. À Sexta come muito. Porque Sábado e Domingo estão fechados. E quando está doente vai para o centro de saúde às 4 da manhã. E limpa menos um escritório. E nessa altura ganha menos que o ordenado mínimo. Por isso devem-nos muito dinheiro. E não adianta contratar o Cobrador do Fraque. Eles não têm vergonha nenhuma. Vai ser preciso mais para pagarem. Muito mais. Já.
Mário Crespo
quinta-feira, janeiro 27, 2011
Importante para refletir
O que aqui escrevi na integra, é acerca da notícia mais badalada dos últimos dias, fazendo esquecer alguns assuntos urgentes da nossa sociedade. No entanto, este assunto faz-nos pensar para onde se caminha, especialmente a nossa juventude, com a pressa de se tornarem famosos.
Achei interessante a forma como foi abordado o tema, na publicação do "i" online, mas qual não diz quem é autor.
«Toda a gente tem sonhos. E segredos. E pecados. Quem não sonha está morto; quem não se resguarda é tonto; quem não peca é santo. Sonhos, segredos e pecados não são crime. O problema está na fronteira que determina as respectivas definições. E, mais importante, na maturidade e no bom-senso necessários para suportar cada um deles. Como em tudo na vida, de vez em quando é preciso colocar o pé no travão.
Renato Seabra, 21 anos, finalista de Ciências do Desporto, em Coimbra, tinha um sonho: ser manequim, provavelmente internacional. Ambição legítima. Candidatou-se a um concurso televisivo, que a televisão parece ser o único veículo reconhecido como eficaz pela geração à qual pertence. Ficou em segundo lugar. A família há-de ter ficado feliz. Os amigos também. Ninguém questionou. Ninguém accionou o travão.
Neste tempo, nada parece satisfazer mais as pessoas do que exibir o seu talento, seja ele qual for, na televisão - e a televisão dá para tudo: para cantar, dançar, representar, cozinhar, emagrecer ou só para simular o quotidiano dentro de uma jaula. Vale tudo. Daqui a cem ou duzentos anos, há-de falar-se deste tempo como um tempo muito sinistro. Mas nem a televisão, com toda a sua pressa, parece ter conseguido responder à urgência do sonho de Renato. E, por isso, talvez ele tivesse também um segredo.
Que mal teria aproximar-se de Carlos Castro, 65 anos, velho colunista do suposto glamour nacional a quem os transeuntes desse suposto glamour agradeciam a rampa de lançamento, se com isso conseguisse acelerar a projecção da sua carreira? Aparentemente, não teria mal nenhum. Se tivesse tido travão. Maturidade e bom senso. E verdade, já agora, que é coisa que também começa a escassear. Ou alguém por ele. Se tivesse havido uma mãe ou um pai que tivesse pensado duas vezes antes de autorizar o filho a viajar (para Madrid, Londres e Nova Iorque) com aquele homem, por muito conhecido que fosse. Com aquele ou com qualquer outro. Mas os holofotes cegam quem nos holofotes quer ser feliz. E foi seguramente um Renato cego, independentemente de ser homo ou heterossexual, que matou outro homem, também ele cego, Carlos Castro. O primeiro, cego pela ambição; o segundo, cego pela devoção de um rapaz mais novo. Num crime que se presta a tanto folclore - as piadas ainda não começaram, mas não hão-de tardar -, o que mais me choca não é a morte, por monstruosa que tenha sido.
O que verdadeiramente me choca é disponibilidade mental que as pessoas cada vez mais parecem ter para permutar a honra pela desonra. Mesmo que para sempre consigam manter a desonra em segredo. E, neste caso, não sei quem a permutou primeiro: se o homem que não teve coragem para se afastar de um miúdo sequioso de fama, preferindo acreditar que este o amava; se o miúdo, perigosíssima e preocupante amostra de uma geração, que é capaz de se violentar ao ponto de fingir amar alguém só para daí retirar benefício.
Choca-me ainda mais a quantidade de histórias destas que hão-de pulular por aí sem que delas tenhamos conhecimento só porque não tiveram um desfecho trágico. E choca-me, finalmente, que a comunicação social, tão empenhada que está em abordar o assunto com pinças e pruridos, esteja a passar ao lado do assunto que mais interessa: quem é responsável pela desintegração dos valores desta gente, que é muita, para quem a vida só é vida se for mediática? E quem os protege? Do sonho e do segredo de Renato, restou-lhe apenas o pecado. Capital. Poderia ser mais triste?»
“i” online
Achei interessante a forma como foi abordado o tema, na publicação do "i" online, mas qual não diz quem é autor.
«Toda a gente tem sonhos. E segredos. E pecados. Quem não sonha está morto; quem não se resguarda é tonto; quem não peca é santo. Sonhos, segredos e pecados não são crime. O problema está na fronteira que determina as respectivas definições. E, mais importante, na maturidade e no bom-senso necessários para suportar cada um deles. Como em tudo na vida, de vez em quando é preciso colocar o pé no travão.
Renato Seabra, 21 anos, finalista de Ciências do Desporto, em Coimbra, tinha um sonho: ser manequim, provavelmente internacional. Ambição legítima. Candidatou-se a um concurso televisivo, que a televisão parece ser o único veículo reconhecido como eficaz pela geração à qual pertence. Ficou em segundo lugar. A família há-de ter ficado feliz. Os amigos também. Ninguém questionou. Ninguém accionou o travão.
Neste tempo, nada parece satisfazer mais as pessoas do que exibir o seu talento, seja ele qual for, na televisão - e a televisão dá para tudo: para cantar, dançar, representar, cozinhar, emagrecer ou só para simular o quotidiano dentro de uma jaula. Vale tudo. Daqui a cem ou duzentos anos, há-de falar-se deste tempo como um tempo muito sinistro. Mas nem a televisão, com toda a sua pressa, parece ter conseguido responder à urgência do sonho de Renato. E, por isso, talvez ele tivesse também um segredo.
Que mal teria aproximar-se de Carlos Castro, 65 anos, velho colunista do suposto glamour nacional a quem os transeuntes desse suposto glamour agradeciam a rampa de lançamento, se com isso conseguisse acelerar a projecção da sua carreira? Aparentemente, não teria mal nenhum. Se tivesse tido travão. Maturidade e bom senso. E verdade, já agora, que é coisa que também começa a escassear. Ou alguém por ele. Se tivesse havido uma mãe ou um pai que tivesse pensado duas vezes antes de autorizar o filho a viajar (para Madrid, Londres e Nova Iorque) com aquele homem, por muito conhecido que fosse. Com aquele ou com qualquer outro. Mas os holofotes cegam quem nos holofotes quer ser feliz. E foi seguramente um Renato cego, independentemente de ser homo ou heterossexual, que matou outro homem, também ele cego, Carlos Castro. O primeiro, cego pela ambição; o segundo, cego pela devoção de um rapaz mais novo. Num crime que se presta a tanto folclore - as piadas ainda não começaram, mas não hão-de tardar -, o que mais me choca não é a morte, por monstruosa que tenha sido.
O que verdadeiramente me choca é disponibilidade mental que as pessoas cada vez mais parecem ter para permutar a honra pela desonra. Mesmo que para sempre consigam manter a desonra em segredo. E, neste caso, não sei quem a permutou primeiro: se o homem que não teve coragem para se afastar de um miúdo sequioso de fama, preferindo acreditar que este o amava; se o miúdo, perigosíssima e preocupante amostra de uma geração, que é capaz de se violentar ao ponto de fingir amar alguém só para daí retirar benefício.
Choca-me ainda mais a quantidade de histórias destas que hão-de pulular por aí sem que delas tenhamos conhecimento só porque não tiveram um desfecho trágico. E choca-me, finalmente, que a comunicação social, tão empenhada que está em abordar o assunto com pinças e pruridos, esteja a passar ao lado do assunto que mais interessa: quem é responsável pela desintegração dos valores desta gente, que é muita, para quem a vida só é vida se for mediática? E quem os protege? Do sonho e do segredo de Renato, restou-lhe apenas o pecado. Capital. Poderia ser mais triste?»
“i” online
sexta-feira, janeiro 21, 2011
segunda-feira, janeiro 17, 2011
Zé volta a fazer das suas
Que deja vu!!! O candidato José Manuel Coelho continua empenhado nas suas acções de campanha, mas desta vez mudou a cor do precioso.
segunda-feira, janeiro 10, 2011
terça-feira, janeiro 04, 2011
Ser ou não ser...
Castelo Branco vai mudar de sexo. A questão que se coloca é: Homem ou mulher, Zé?
Reparem na primeira imagem, que até a mulher da linguagem gestual ficou desorientada.
segunda-feira, janeiro 03, 2011
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