Um novo rumo, sem nunca esquecer o que ficou para trás, guardando sempre as melhores memórias.
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terça-feira, novembro 15, 2005
quarta-feira, novembro 09, 2005
Estou de Ramadão!!!
Vou estar ausente deste blog uma vez que estou bulindo em vários sítios e não tenho tempo para escrever posts...portanto vou estar ausente,de ramadão (consultar 1ªversão do dicionário de marcelês) ou mais concretamente em silêncio.
Um bem haja!!!
Um bem haja!!!
quarta-feira, novembro 02, 2005
O MOMENTO
Em determinados momentos da nossa vida esquecemo-nos das coisas mais importantes. Queremos fugir aos problemas, voltamos as costas às pessoas que mais amamos e refugiamo-nos na solidão.
Há alguns dias aconteceram-me algumas coisas que mudaram a minha perspectiva em relação à maneira de ver o mundo.
Tive um acidente com o meu carro e vi a minha vida fugir em menos de 5 segundos. Deixei-me embalar pela adrenalina e medo de nunca mais ver as pessoas de quem gosto. Todos os sonhos e projectos dissiparam-se naquele curto espaço de tempo. Mais do que perder o controlo da situação, vi-me transformado numa bola de “pingue-pongue” no asfalto. As marcas não foram físicas, felizmente. O carro ficou todo desfeito, mas a minha mentalidade nunca mais será a mesma.
A partir deste momento apercebi-me que outras coisas maravilhosas da vida podem surgir quando nós menos esperamos.
Às vezes, quando queremos fugir dos problemas, esquecemo-nos de quem somos, da forma como fomos educados e, especialmente, não temos em conta aquelas pessoas de quem realmente gostamos.
Agradeço a Deus porque saí ileso daquele acidente aparatoso. No entanto, acredito que há males que vêm por bem. As coisas não acontecem por acaso e quando alguém nos dá uma ‘bofetada’, outras surgem com um sorriso enorme e meigo que nos acalma e eleva o nosso estado de espírito.
Importa recordar o passado mas sem cair nos mesmo erros, viver o presente e desfrutar do momento, pois o momento é aqui e agora. Amanhã o agora não existe mais. E a partir do momento em que sei que há pessoas que gostam de nós, não posso defraudar as expectativas. Principalmente quando gostamos delas… e muito.
Obrigado por tudo.
Há alguns dias aconteceram-me algumas coisas que mudaram a minha perspectiva em relação à maneira de ver o mundo.
Tive um acidente com o meu carro e vi a minha vida fugir em menos de 5 segundos. Deixei-me embalar pela adrenalina e medo de nunca mais ver as pessoas de quem gosto. Todos os sonhos e projectos dissiparam-se naquele curto espaço de tempo. Mais do que perder o controlo da situação, vi-me transformado numa bola de “pingue-pongue” no asfalto. As marcas não foram físicas, felizmente. O carro ficou todo desfeito, mas a minha mentalidade nunca mais será a mesma.
A partir deste momento apercebi-me que outras coisas maravilhosas da vida podem surgir quando nós menos esperamos.
Às vezes, quando queremos fugir dos problemas, esquecemo-nos de quem somos, da forma como fomos educados e, especialmente, não temos em conta aquelas pessoas de quem realmente gostamos.
Agradeço a Deus porque saí ileso daquele acidente aparatoso. No entanto, acredito que há males que vêm por bem. As coisas não acontecem por acaso e quando alguém nos dá uma ‘bofetada’, outras surgem com um sorriso enorme e meigo que nos acalma e eleva o nosso estado de espírito.
Importa recordar o passado mas sem cair nos mesmo erros, viver o presente e desfrutar do momento, pois o momento é aqui e agora. Amanhã o agora não existe mais. E a partir do momento em que sei que há pessoas que gostam de nós, não posso defraudar as expectativas. Principalmente quando gostamos delas… e muito.
Obrigado por tudo.
domingo, outubro 16, 2005
Dicionário Marcelês (4ª Versão)
Este ano, portanto 2005 para os mais desatentos, está a ser um ano estranho: terminei o curso, já tenho carro, trabalho (provisório, espero eu!), casa nova (não confundir com “andar novo”, uma das expressões da 2ª versão do dicionário) e as coisas vão-se recompondo aos poucos.
Para comemorar decidi lançar a 4ª versão do dicionário Marcelês, esta com especial dedicatória para o staff da Synovate, a empresa de estudos de mercado, onde estou a trabalhar.
Um bem-haja para todos!
Ah, Xé, Lha, Lhé – primeiro single da banda de hip hop, 52.4 Cent; linguagem indecifrável
Alcanhões/Santa Comba Dão – nomes de terras usadas para demonstrar indignação ou desagrado para com alguém/algo
Banana pêssego – expressão de duplo sentido, pois não se diz como se escreve; diz-se “Queres banana pessecú?”
Chumaceira – órgão genital masculino
Chupa misto – gelado de dois sabores
Coça, coça, coça!!! – não fazer nenhum; hino dos trabalhadores da Synovate para designar alguém que não está a fazer patavina, portanto a “coçá-los”
Comes aqui? – interrogação usada para saber se alguém come num determinado sitio
Duas mãos: mamam lá e mamam cá – expressão da autoria de um “Zé Dias” de Moscavide, aquando do jogo da Liga dos Campeões “Sporting-Udinese” e que passou a fazer parte do vocabulário marcelês
É amigo, é amigo!!! – exclamação irónica que se usa para demonstrar desagrado perante uma determinada situação.
Por exemplo: Koeman mete o Carlitos a jogar a titular contra o Sporting. É amigo, é amigo dos sportinguistas.
Ginjas – usa-se quando queremos chamar a atenção a alguém
Kunami – gaja boa
Narço - órgão genital masculino
Nêspera – ânus, nádegas
N’Daye – jogador de futebol senegalês do V. Setúbal
Patchucho – expressão usada pela minha mãe para me dar “baile”
Tá todo – a mesma coisa que “Está tudo”
Tcheko – um bocado de alguma coisa
Xico Nelo, Tó Branco e Zé Nando – primos do “Zé Dias”, que estão na fronteira entre o típico tuga e um verdadeiro Zé Dias
Para comemorar decidi lançar a 4ª versão do dicionário Marcelês, esta com especial dedicatória para o staff da Synovate, a empresa de estudos de mercado, onde estou a trabalhar.
Um bem-haja para todos!
Ah, Xé, Lha, Lhé – primeiro single da banda de hip hop, 52.4 Cent; linguagem indecifrável
Alcanhões/Santa Comba Dão – nomes de terras usadas para demonstrar indignação ou desagrado para com alguém/algo
Banana pêssego – expressão de duplo sentido, pois não se diz como se escreve; diz-se “Queres banana pessecú?”
Chumaceira – órgão genital masculino
Chupa misto – gelado de dois sabores
Coça, coça, coça!!! – não fazer nenhum; hino dos trabalhadores da Synovate para designar alguém que não está a fazer patavina, portanto a “coçá-los”
Comes aqui? – interrogação usada para saber se alguém come num determinado sitio
Duas mãos: mamam lá e mamam cá – expressão da autoria de um “Zé Dias” de Moscavide, aquando do jogo da Liga dos Campeões “Sporting-Udinese” e que passou a fazer parte do vocabulário marcelês
É amigo, é amigo!!! – exclamação irónica que se usa para demonstrar desagrado perante uma determinada situação.
Por exemplo: Koeman mete o Carlitos a jogar a titular contra o Sporting. É amigo, é amigo dos sportinguistas.
Ginjas – usa-se quando queremos chamar a atenção a alguém
Kunami – gaja boa
Narço - órgão genital masculino
Nêspera – ânus, nádegas
N’Daye – jogador de futebol senegalês do V. Setúbal
Patchucho – expressão usada pela minha mãe para me dar “baile”
Tá todo – a mesma coisa que “Está tudo”
Tcheko – um bocado de alguma coisa
Xico Nelo, Tó Branco e Zé Nando – primos do “Zé Dias”, que estão na fronteira entre o típico tuga e um verdadeiro Zé Dias
quarta-feira, outubro 12, 2005
terça-feira, setembro 13, 2005
O “rátátá” dos 52.4 Cent
domingo, setembro 04, 2005
52.4 Cent
A famosa banda que fez furor com o seu álbum, “Baby, aluguei um carro para te levar à Choupana” – Live, portanto, os “52.4% Dreamers”, dedicou-se ao Hip Hop e está prestes a lançar um novo álbum.
Por enquanto apenas desvendamos algumas pequenas preciosidades desde a mudança do nome do grupo que passará a chamar-se “52.4 Cent” e o seu primeiro single, o mais que badalado “Àh, Xé, Lhá, Lhé”.
Àh, Xé, Lhá, Lhé
Àh, xé, lhá (3x)
Vou levar-ti dama,
Xé
Até meu cubículo,
Lhá
Quero,
Lhá
Anda,
Àh
Anda, vou-ti dar, xé lhá lhá,
Àh…
Mi gustar di ti, quero fazer chlé, não gostas dá minhá Á…
Lhé,
Lhá…
No boate vamos, àh
Minina faz lhé, é
No xuxe, xé
Não vacila, dama
Àh, xé, lhá
Àh, xé, lhá
Àh, xé, lhá
Na paz!!!
Por enquanto apenas desvendamos algumas pequenas preciosidades desde a mudança do nome do grupo que passará a chamar-se “52.4 Cent” e o seu primeiro single, o mais que badalado “Àh, Xé, Lhá, Lhé”.
Àh, Xé, Lhá, Lhé
Àh, xé, lhá (3x)
Vou levar-ti dama,
Xé
Até meu cubículo,
Lhá
Quero,
Lhá
Anda,
Àh
Anda, vou-ti dar, xé lhá lhá,
Àh…
Mi gustar di ti, quero fazer chlé, não gostas dá minhá Á…
Lhé,
Lhá…
No boate vamos, àh
Minina faz lhé, é
No xuxe, xé
Não vacila, dama
Àh, xé, lhá
Àh, xé, lhá
Àh, xé, lhá
Na paz!!!
quinta-feira, julho 07, 2005
Jornalistas em grande estilo… ou não…
Esta é uma pequena homenagem que quero prestar aos meus futuros colegas de profissão… ou não. Mas atenção!!! Apesar da brincadeira sei muito bem que um dia também irei passar por situações idênticas. Está feito o “mea culpa”.
Jornalista da RTP:
"É trágico! Está a arder uma vasta área de pinhal de eucaliptos!"
(trata-se de uma nova variedade de árvores...)
Jornalista da TVI:
"As chamas estavam a arder".
(fantástico!!!)
Rodapé do Telejornal da SIC:
"O assassino matou 30 mortos."
(era para ter a certeza que estavam bem mortos...)
Jornalista da TVI:
"Foi assassinado, mas não se sabe se está morto."
(nada melhor que pedir ajuda ao assassino que matou 30 mortos!)
Jornalista da TVI:
"Estão zero graus negativos."
(ok)
Comentário de uma jornalista sobre o caso Aquaparque:
"Os aquaparques têm feito, durante este ano, muitas vítimas, que o digam os dois mortos registados este mês...".
(em directo do além!)
Lídia Moreno – Rádio voz de Arganil:
"Quatro hectares de trigo foram queimados... Em princípio trata-se de um incêndio."
(em princípio, pois até se pode tratar duma inundação...)
A meio de um relato de futebol:
"Chega agora a informação... o jogador que há pouco saiu lesionado, foi vítima de uma fractura craniana no joelho."
(mais um caso raro na medicina!!!)
Jornal da noite, Manuela Moura Guedes:
"Um morreu e outro está morto".
(sem comentários...)
Jornalista da RTP:
"É trágico! Está a arder uma vasta área de pinhal de eucaliptos!"
(trata-se de uma nova variedade de árvores...)
Jornalista da TVI:
"As chamas estavam a arder".
(fantástico!!!)
Rodapé do Telejornal da SIC:
"O assassino matou 30 mortos."
(era para ter a certeza que estavam bem mortos...)
Jornalista da TVI:
"Foi assassinado, mas não se sabe se está morto."
(nada melhor que pedir ajuda ao assassino que matou 30 mortos!)
Jornalista da TVI:
"Estão zero graus negativos."
(ok)
Comentário de uma jornalista sobre o caso Aquaparque:
"Os aquaparques têm feito, durante este ano, muitas vítimas, que o digam os dois mortos registados este mês...".
(em directo do além!)
Lídia Moreno – Rádio voz de Arganil:
"Quatro hectares de trigo foram queimados... Em princípio trata-se de um incêndio."
(em princípio, pois até se pode tratar duma inundação...)
A meio de um relato de futebol:
"Chega agora a informação... o jogador que há pouco saiu lesionado, foi vítima de uma fractura craniana no joelho."
(mais um caso raro na medicina!!!)
Jornal da noite, Manuela Moura Guedes:
"Um morreu e outro está morto".
(sem comentários...)
domingo, julho 03, 2005
Casting para novos talentos
A FIL acolhe esta semana o Primeiro Salão Internacional Erótico de Lisboa.
Tudo bem até aqui, mas segundo o jornal “Metro”, esse ícone do serviço público, que me acompanha nas jornadas do dia a dia, no próximo sábado está marcado um “casting” para descobrir novos talentos (!) para o mundo dos filmes eróticos.
Ora, isto até deve ter a sua piada, diria mesmo que acho a ideia fofa. No entanto, imaginem se a selecção dos actores, numa primeira fase fosse feita por telefone, tipo estudos de mercado. Imaginem o tipo de questões:
Tu, tu, tu…
Potencial cliente: Tou?
Entrevistador : Estou sim, boa tarde, o meu nome é AM e estou a ligar-lhe da “Todoládentro”, uma empresa de produção de filmes eróticos.
Nós estamos a recrutar actores para o nosso próximo filme “Não gostas da fruta?” e queremos saber se pode dispensar alguns minutos para responder a algumas perguntas?
Potencial cliente: (momento de hesitação) … Err, faça favor de dizer.
Entrevistador : Participou em algum filme porno nos últimos três meses?
Potencial cliente: Não! (se responder que sim, a entrevista termina por ali)
Entrevistador : E com que frequência faz serviço de “mão”?
Potencial cliente: Duas, três vezes…
Entrevistador : Por dia?
Potencial cliente: Não, por hora!
Entrevistador : (perplexidade) Ah…pois, claro… E diga-me, está disposto a tudo?
Potencial cliente: Como assim?
Entrevistador : Todo o tipo de maluquices, compreende?
Potencial cliente: Ah, ok. Pode ser, apesar de ultimamente andar com um certo ardor e ainda por cima apanha-me aqui a zona das virilhas.
Entrevistador : E numa escala que vai de Fraca até Excelente, como definiria a sua performance com duas eslovacas?
Potencial cliente: Suficiente a arranhar a Boa.
Entrevistador : Alguma vez o seu “cajó” não correspondeu às suas expectativas. Se sim, quando, onde, como e porquê?
Potencial cliente: Nunca!!! (resposta típica para não ter de pensar)
Entrevistador : Desde Julho de 2004, utilizou algum serviço relativo aos seguintes produtos:
- Óleos
- Preservativos
- Natas
- Boneca Insuflável
- Cremes
Potencial cliente: Utilizei um creme.
Entrevistador : E qual era a marca do creme?
Potencial cliente: Não me recordo muito bem, penso que era…eeeh… aaaah era “Chlép chlép”.
Entrevistador : E como classifica a sua satisfação com a utilização do creme:
- Muito satisfeito
- Satisfeito
- Parcialmente satisfeito
- Indiferente
- Parcialmente Insatisfeito
- Insatisfeito
- Muito insatisfeito
Potencial cliente: Parcialmente satisfeito, porque andei aí uns dias com dificuldades em sentar-me.
Entrevistador : Pois, é possível… deve ser do cansaço. E para terminar, diga-me se está disposto a ter relações com pessoas do mesmo sexo?
Potencial cliente: Mas você está a gozar comigo? Deve pensar que eu sou o quê, hein??? Ok, pode ser, mas anal está fora de questão.
Entrevistador : Muito bem, vou ter isso em consideração. Terminou a entrevista. Vamos recolher as suas respostas numa base de dados confidencial e, se preencher os requisitos pretendidos, entraremos em contacto consigo. Obrigado pela sua colaboração e o resto de uma boa tarde.
Potencial cliente: Ok, boa Tarde.
Tudo bem até aqui, mas segundo o jornal “Metro”, esse ícone do serviço público, que me acompanha nas jornadas do dia a dia, no próximo sábado está marcado um “casting” para descobrir novos talentos (!) para o mundo dos filmes eróticos.
Ora, isto até deve ter a sua piada, diria mesmo que acho a ideia fofa. No entanto, imaginem se a selecção dos actores, numa primeira fase fosse feita por telefone, tipo estudos de mercado. Imaginem o tipo de questões:
Tu, tu, tu…
Potencial cliente: Tou?
Entrevistador : Estou sim, boa tarde, o meu nome é AM e estou a ligar-lhe da “Todoládentro”, uma empresa de produção de filmes eróticos.
Nós estamos a recrutar actores para o nosso próximo filme “Não gostas da fruta?” e queremos saber se pode dispensar alguns minutos para responder a algumas perguntas?
Potencial cliente: (momento de hesitação) … Err, faça favor de dizer.
Entrevistador : Participou em algum filme porno nos últimos três meses?
Potencial cliente: Não! (se responder que sim, a entrevista termina por ali)
Entrevistador : E com que frequência faz serviço de “mão”?
Potencial cliente: Duas, três vezes…
Entrevistador : Por dia?
Potencial cliente: Não, por hora!
Entrevistador : (perplexidade) Ah…pois, claro… E diga-me, está disposto a tudo?
Potencial cliente: Como assim?
Entrevistador : Todo o tipo de maluquices, compreende?
Potencial cliente: Ah, ok. Pode ser, apesar de ultimamente andar com um certo ardor e ainda por cima apanha-me aqui a zona das virilhas.
Entrevistador : E numa escala que vai de Fraca até Excelente, como definiria a sua performance com duas eslovacas?
Potencial cliente: Suficiente a arranhar a Boa.
Entrevistador : Alguma vez o seu “cajó” não correspondeu às suas expectativas. Se sim, quando, onde, como e porquê?
Potencial cliente: Nunca!!! (resposta típica para não ter de pensar)
Entrevistador : Desde Julho de 2004, utilizou algum serviço relativo aos seguintes produtos:
- Óleos
- Preservativos
- Natas
- Boneca Insuflável
- Cremes
Potencial cliente: Utilizei um creme.
Entrevistador : E qual era a marca do creme?
Potencial cliente: Não me recordo muito bem, penso que era…eeeh… aaaah era “Chlép chlép”.
Entrevistador : E como classifica a sua satisfação com a utilização do creme:
- Muito satisfeito
- Satisfeito
- Parcialmente satisfeito
- Indiferente
- Parcialmente Insatisfeito
- Insatisfeito
- Muito insatisfeito
Potencial cliente: Parcialmente satisfeito, porque andei aí uns dias com dificuldades em sentar-me.
Entrevistador : Pois, é possível… deve ser do cansaço. E para terminar, diga-me se está disposto a ter relações com pessoas do mesmo sexo?
Potencial cliente: Mas você está a gozar comigo? Deve pensar que eu sou o quê, hein??? Ok, pode ser, mas anal está fora de questão.
Entrevistador : Muito bem, vou ter isso em consideração. Terminou a entrevista. Vamos recolher as suas respostas numa base de dados confidencial e, se preencher os requisitos pretendidos, entraremos em contacto consigo. Obrigado pela sua colaboração e o resto de uma boa tarde.
Potencial cliente: Ok, boa Tarde.
segunda-feira, junho 27, 2005
Formula 1 futurista – Tributo a Tiago Monteiro
Não sei se alguém já pensou nisto, mas ocorreu-me, assim do nada, que a fórmula 1 no futuro poderá perder toda aquela magia própria de ver cerca de 20 carros velozes a tentarem chegar à meta em primeiro lugar.
Isto tudo por uma simples razão: qual é o instante decisivo da corrida onde um segundo a mais pode custar a vitória no circuito?
É precisamente o momento em que o piloto para o seu bólide nas boxes.
Agora imaginem a situação: o petróleo é um bem cada vez mais escasso, portanto um bem finito. Ou seja, daqui a uns anos, se não houver gasolina como é que os carros andam? Como é que é feito o reabastecimento nas boxes?
Pensando nas energias alternativas à gasolina, neste momento apenas temos o… GPL – leia-se gás.
Quer isto dizer que quando um piloto parar o seu carro nas boxes, o tipo que por norma tem o hábito de segurar na mangueira da gasolina, terá antes de pegar numa bilha de gás?
Bizarro ou é impressão minha?
Mecânico (português, claro): Atão shôr Tiago Monteiro, o que vai ser?
Piloto: Ateste o carro, que já não tenho mais gás, rápido!
Mecânico: Ora, então leva aqui uma bilha da Camping Gaz, que é uma categoria. Assim, se o carro explodir, ainda pode fazer um churrasco e convidar o seu amigo Shumi…Maravilha!
Piloto: ...
Já agora e em jeito de tributo ao nosso Tiago Monteiro que tão bem esteve no Grande Prémio dos Estado Unidos, terminando em terceiro lugar, no próximo Grande Prémio os portugueses irão ter uma grande surpresa.
Corre por aí o boato de que o Jordan amarelinho do piloto português não apresentava nenhum símbolo lusitano.
Segundo fontes não oficiais, no próximo Grande Prémio, o Jordan irá sofrer algumas alterações. Para não dizerem que este blog não é credível, os leitores do dornojoelho.blogspot.com ficarão a saber em antemão algumas dessas modificações:
- um colete reflector no banco do carro
- um cd virgem a girar no espelho direito
- um galhardete do Benfica e outro do Olivais e Moscavide no espelho esquerdo
- duas ponteiras com cerca de meio metro de largura
- autocolantes na traseira com as seguintes mensagens: Tuning; Apita se fores do Benfica; Bebé a bordo; Cuidado, traseiro virgem, Rádio Renascença
- luzes néon por baixo do carro e nas mini cameras, uma vez que os carro de formula um não têm “mijas”
- musica sempre a bombar durante a corrida
- uma matricula como os camionistas usam, com o nome “Monteiro”, o ano e o mês de nascimento do piloto português.
Isto tudo por uma simples razão: qual é o instante decisivo da corrida onde um segundo a mais pode custar a vitória no circuito?
É precisamente o momento em que o piloto para o seu bólide nas boxes.
Agora imaginem a situação: o petróleo é um bem cada vez mais escasso, portanto um bem finito. Ou seja, daqui a uns anos, se não houver gasolina como é que os carros andam? Como é que é feito o reabastecimento nas boxes?
Pensando nas energias alternativas à gasolina, neste momento apenas temos o… GPL – leia-se gás.
Quer isto dizer que quando um piloto parar o seu carro nas boxes, o tipo que por norma tem o hábito de segurar na mangueira da gasolina, terá antes de pegar numa bilha de gás?
Bizarro ou é impressão minha?
Mecânico (português, claro): Atão shôr Tiago Monteiro, o que vai ser?
Piloto: Ateste o carro, que já não tenho mais gás, rápido!
Mecânico: Ora, então leva aqui uma bilha da Camping Gaz, que é uma categoria. Assim, se o carro explodir, ainda pode fazer um churrasco e convidar o seu amigo Shumi…Maravilha!
Piloto: ...
Já agora e em jeito de tributo ao nosso Tiago Monteiro que tão bem esteve no Grande Prémio dos Estado Unidos, terminando em terceiro lugar, no próximo Grande Prémio os portugueses irão ter uma grande surpresa.
Corre por aí o boato de que o Jordan amarelinho do piloto português não apresentava nenhum símbolo lusitano.
Segundo fontes não oficiais, no próximo Grande Prémio, o Jordan irá sofrer algumas alterações. Para não dizerem que este blog não é credível, os leitores do dornojoelho.blogspot.com ficarão a saber em antemão algumas dessas modificações:
- um colete reflector no banco do carro
- um cd virgem a girar no espelho direito
- um galhardete do Benfica e outro do Olivais e Moscavide no espelho esquerdo
- duas ponteiras com cerca de meio metro de largura
- autocolantes na traseira com as seguintes mensagens: Tuning; Apita se fores do Benfica; Bebé a bordo; Cuidado, traseiro virgem, Rádio Renascença
- luzes néon por baixo do carro e nas mini cameras, uma vez que os carro de formula um não têm “mijas”
- musica sempre a bombar durante a corrida
- uma matricula como os camionistas usam, com o nome “Monteiro”, o ano e o mês de nascimento do piloto português.
quarta-feira, junho 22, 2005
Questionário
Há 10 anos
01. Estava no 7º ano
02. Fazia colecção de cromos “Campeonato 94/95”
03. Jogava, jogava, jogava e jogava futebol na escola
04. Comprava a “Super Jovem”
05. Jogava Subbuteo e “Family Game”
Há 5 anos
01. Estava no 11º ano
02. Andava no ginásio a “malhar”
03. Jogava “Championship Manager 2000/20012
04. Delirei com a selecção portuguesa no Euro 2000
05. Fui a Santiago de Compostela com o pessoal da minha turma do secundário
Há 2 anos
01. Estava no 2º ano do Curso de Ciências da Comunicação
02. Tirei a carta de condução
03. Trabalhei nos CTT
Há 1 ano
01. Estava no 3º ano do Curso de Ciências da Comunicação
02. Comemorei a Taça de Portugal, ganha pelo Glorioso SLB
03. Vibrei com o Euro 2004 no nosso país
04. Lesionei-me com alguma gravidade no joelho direito (rotura do menisco)
Ontem
01. Dormi até à uma da tarde
02. A terminar o trabalho final de fotojornalismo
03. A estudar para fotojornalismo
Hoje
01. Acordei às 11 da manhã
02. Gravei uma emissão do “Estupidologia”
03. Joguei 15 minutos “Football Manager 2005”
04. Fiz o exame de fotojornalismo
Amanhã
01. Fazer entrevistas por telefone (estudos de mercado)
5 coisas sem as quais não consigo viver
01. Família
02. Amigos
03. Amor
04. Futebol (Benfica, claro está)
05. Música
5 dos meus maus hábitos
01. Teimoso
02. Resmungão
03. Morder canetas
04. Comer chocolates e morangos apesar de ser alérgico
05. Não dizer os “L”
5 programas/séries televisivas que gosto (gostava, mais concretamente)
01. Fura Vidas
02. Gato Fedorento
03. Ficheiros Secretos
04. Donos da Bola
05. Simpsons
3 coisas que me assustam
01. Insucesso profissional
02. Alturas
03. Dores no joelho
5 bandas/músicos favoritos
01. U2
02. Red Hot Chili Peppers
03. James
04. Coldplay
05. Nirvana
3 coisas que gostaria muito de fazer neste momento
01. Trabalhar num jornal desportivo
02. Estar com alguém especial
03. Isolar-me um pouco do mundo para reflectir
5 lugares que gostaria de visitar quando em férias e que ainda não conheço
01. Cuba
02. Roma
03. Praga
04. Egipto
05. Nova Iorque
01. Estava no 7º ano
02. Fazia colecção de cromos “Campeonato 94/95”
03. Jogava, jogava, jogava e jogava futebol na escola
04. Comprava a “Super Jovem”
05. Jogava Subbuteo e “Family Game”
Há 5 anos
01. Estava no 11º ano
02. Andava no ginásio a “malhar”
03. Jogava “Championship Manager 2000/20012
04. Delirei com a selecção portuguesa no Euro 2000
05. Fui a Santiago de Compostela com o pessoal da minha turma do secundário
Há 2 anos
01. Estava no 2º ano do Curso de Ciências da Comunicação
02. Tirei a carta de condução
03. Trabalhei nos CTT
Há 1 ano
01. Estava no 3º ano do Curso de Ciências da Comunicação
02. Comemorei a Taça de Portugal, ganha pelo Glorioso SLB
03. Vibrei com o Euro 2004 no nosso país
04. Lesionei-me com alguma gravidade no joelho direito (rotura do menisco)
Ontem
01. Dormi até à uma da tarde
02. A terminar o trabalho final de fotojornalismo
03. A estudar para fotojornalismo
Hoje
01. Acordei às 11 da manhã
02. Gravei uma emissão do “Estupidologia”
03. Joguei 15 minutos “Football Manager 2005”
04. Fiz o exame de fotojornalismo
Amanhã
01. Fazer entrevistas por telefone (estudos de mercado)
5 coisas sem as quais não consigo viver
01. Família
02. Amigos
03. Amor
04. Futebol (Benfica, claro está)
05. Música
5 dos meus maus hábitos
01. Teimoso
02. Resmungão
03. Morder canetas
04. Comer chocolates e morangos apesar de ser alérgico
05. Não dizer os “L”
5 programas/séries televisivas que gosto (gostava, mais concretamente)
01. Fura Vidas
02. Gato Fedorento
03. Ficheiros Secretos
04. Donos da Bola
05. Simpsons
3 coisas que me assustam
01. Insucesso profissional
02. Alturas
03. Dores no joelho
5 bandas/músicos favoritos
01. U2
02. Red Hot Chili Peppers
03. James
04. Coldplay
05. Nirvana
3 coisas que gostaria muito de fazer neste momento
01. Trabalhar num jornal desportivo
02. Estar com alguém especial
03. Isolar-me um pouco do mundo para reflectir
5 lugares que gostaria de visitar quando em férias e que ainda não conheço
01. Cuba
02. Roma
03. Praga
04. Egipto
05. Nova Iorque
quarta-feira, junho 08, 2005
O fim de um ciclo (adeus UAL)
Um novo desafio está à minha espera
Sou finalista do curso de Ciências da Comunicação e estou a um pequeno passo de terminar este caminho que durou 4 anos. Quatro anos de muitas experiências.
Frequento a Universidade Autónoma de Lisboa (UAL) e no 1º ano (2001) deparei-me com uma realidade completamente distinta daquilo a que estava habituado. Novo ambiente, novos colegas, novo local de aulas, novo tipo de estudo, novos métodos de ensino, enfim, uma panóplia de novidades que não irei dissertar na totalidade, mas fica o essencial.
Como finalista quero fazer uma pequena retrospectiva de tudo aquilo que se passou nestes 4 anos. De facto, aprendi muitas coisas, mesmo enfrentando condições pouco favoráveis – refiro-me à Universidade em si, pouco apelativa – mas com boas condições, pelo menos, para os alunos de jornalismo. Muitas cadeiras foram, de facto, boas e úteis para elevar a minha cultura geral. Outras, nem por isso e só serviram para “encher”.
No 1º ano as coisas não foram fáceis. Onze cadeiras por semestre foram um desafio brutal para todos e para mim em particular. Houve momentos em que me perguntava: “Será que vale a pena?”
Custou imenso e em certas alturas pensei mesmo desistir. No entanto, superei estas adversidades. Por isso aconselho sempre aqueles que estão desiludidos com o curso pelas suas dificuldades e exigências para não baixarem os braços e continuarem a lutar.
No 2º ano, as coisas não se alteraram muito. Menos uma cadeira por semestre, mas as mesmas dificuldades e a exigência dos professores apertava ainda mais. Teoria, teoria, teoria e nada de prático. Mas como já estava dentro da “rotina” as coisas correram melhor do que no ano de caloiro.
No 3º ano finalmente escolhi a variante que pretendia seguir. Optei pelo jornalismo, pois foi sempre esta a minha ideia desde que entrei na UAL.
Tudo passou a ser mais simples a partir daqui. Apesar de continuar a ter cadeiras complicadas e algumas extremamente exigentes, a componente prática passou a ser uma realidade palpável.
Mas a universidade não foi só estudo. Aqui também cresci como pessoa. Experiências positivas, outras nem tanto, colocaram-me “face – a – face” com situações, por vezes, embaraçosas.
Aqui aprendi a gostar, a brincar, a amar, a sorrir… mas também tive decepções, frustrações, desilusões, momentos de tristeza e amargura, irritações, mais coisas negativas do que esperava, confesso. Nunca odiei, nem nunca desejei mal a ninguém, mas algumas pessoas conseguiram apunhalar-me bem no fundo e ainda tiveram o desplante de me agredirem nas feridas.
Aqui criei amizades, talvez não tantas como esperava, mas os meus verdadeiros amigos ficarão para o resto da vida.
Num universo tão extenso é normal que cada pessoa tenha uma forma diferente de pensar. Somos todos diferentes, pois então! O problema é que alguns acham-se “senhores da razão”, que o mundo gira “à sua volta” e não olham a meios para imporem a sua forma de pensar. Tenho pena que muitos procedam desta forma. Enfim, escapam aqueles que, realmente, irão ficar aqui, bem perto do meu coração.
Muitas emoções e tristezas marcaram a minha passagem na UAL. Às vezes as desilusões conseguiram ganhar uma dimensão que nunca imaginei ser possível. De facto, não esperava que certas pessoas mudassem tanto em tão pouco tempo.
4 anos são 4 anos!!! E para o resto da vida??? Também vão ter estas atitudes???
Não sou perfeito, tenho muitos defeitos, mas pelo menos dou-me a conhecer tal como sou, gostem ou não, sou assim. Por vezes até fico calado só para agradar a todos e não ter que me chatear, mas no fundo, sei que no fim vale o sacrifício.
Reconheço os meus defeitos e lamento que em certas situações nem sempre esteja de acordo, pois também tenho de valer a minha vontade, mas espero que daqui a 10, 20, 30 anos, tenha o mesmo espírito e não perca tempo com parvoíces e mexericos. É sinal de que não mudei.
Apesar de estar numa turma que muitos diziam não ser unida – e é um facto, não posso negá-lo – acho que não é motivo suficiente para cada um “puxar a brasa à sua sardinha” e fugir às suas próprias responsabilidades.
Gostava que as coisas tivessem sido diferentes. É este o meu desabafo. Mais do que o curso em si, mais do que tudo que já estudei, mais do que os exames, mais do que as orais, nós, pessoas, colegas e amigos, deveríamos ter feito um esforço maior.
Pensava que a Universidade era completamente diferente de tudo o resto. E foi. Mas não pelas melhores razões.
Ainda assim, sinto-me feliz por ter chegado onde nunca imaginei chegar. Daqui para a frente as coisas serão ainda mais complicadas.
O pior vem a caminho mas o desafio da vida reside aí mesmo; na coragem de enfrentar aquilo que nos atormenta.
Boa sorte para todos os que, como eu, também terminaram esta etapa.
Para os que ainda estão a meio, continuem em frente e não desistam. Vale a pena…nem que seja só para mostrarem a vós próprios que são mais fortes do que julgam.
Tenham “Utopia no olhar”.
Sou finalista do curso de Ciências da Comunicação e estou a um pequeno passo de terminar este caminho que durou 4 anos. Quatro anos de muitas experiências.
Frequento a Universidade Autónoma de Lisboa (UAL) e no 1º ano (2001) deparei-me com uma realidade completamente distinta daquilo a que estava habituado. Novo ambiente, novos colegas, novo local de aulas, novo tipo de estudo, novos métodos de ensino, enfim, uma panóplia de novidades que não irei dissertar na totalidade, mas fica o essencial.
Como finalista quero fazer uma pequena retrospectiva de tudo aquilo que se passou nestes 4 anos. De facto, aprendi muitas coisas, mesmo enfrentando condições pouco favoráveis – refiro-me à Universidade em si, pouco apelativa – mas com boas condições, pelo menos, para os alunos de jornalismo. Muitas cadeiras foram, de facto, boas e úteis para elevar a minha cultura geral. Outras, nem por isso e só serviram para “encher”.
No 1º ano as coisas não foram fáceis. Onze cadeiras por semestre foram um desafio brutal para todos e para mim em particular. Houve momentos em que me perguntava: “Será que vale a pena?”
Custou imenso e em certas alturas pensei mesmo desistir. No entanto, superei estas adversidades. Por isso aconselho sempre aqueles que estão desiludidos com o curso pelas suas dificuldades e exigências para não baixarem os braços e continuarem a lutar.
No 2º ano, as coisas não se alteraram muito. Menos uma cadeira por semestre, mas as mesmas dificuldades e a exigência dos professores apertava ainda mais. Teoria, teoria, teoria e nada de prático. Mas como já estava dentro da “rotina” as coisas correram melhor do que no ano de caloiro.
No 3º ano finalmente escolhi a variante que pretendia seguir. Optei pelo jornalismo, pois foi sempre esta a minha ideia desde que entrei na UAL.
Tudo passou a ser mais simples a partir daqui. Apesar de continuar a ter cadeiras complicadas e algumas extremamente exigentes, a componente prática passou a ser uma realidade palpável.
Mas a universidade não foi só estudo. Aqui também cresci como pessoa. Experiências positivas, outras nem tanto, colocaram-me “face – a – face” com situações, por vezes, embaraçosas.
Aqui aprendi a gostar, a brincar, a amar, a sorrir… mas também tive decepções, frustrações, desilusões, momentos de tristeza e amargura, irritações, mais coisas negativas do que esperava, confesso. Nunca odiei, nem nunca desejei mal a ninguém, mas algumas pessoas conseguiram apunhalar-me bem no fundo e ainda tiveram o desplante de me agredirem nas feridas.
Aqui criei amizades, talvez não tantas como esperava, mas os meus verdadeiros amigos ficarão para o resto da vida.
Num universo tão extenso é normal que cada pessoa tenha uma forma diferente de pensar. Somos todos diferentes, pois então! O problema é que alguns acham-se “senhores da razão”, que o mundo gira “à sua volta” e não olham a meios para imporem a sua forma de pensar. Tenho pena que muitos procedam desta forma. Enfim, escapam aqueles que, realmente, irão ficar aqui, bem perto do meu coração.
Muitas emoções e tristezas marcaram a minha passagem na UAL. Às vezes as desilusões conseguiram ganhar uma dimensão que nunca imaginei ser possível. De facto, não esperava que certas pessoas mudassem tanto em tão pouco tempo.
4 anos são 4 anos!!! E para o resto da vida??? Também vão ter estas atitudes???
Não sou perfeito, tenho muitos defeitos, mas pelo menos dou-me a conhecer tal como sou, gostem ou não, sou assim. Por vezes até fico calado só para agradar a todos e não ter que me chatear, mas no fundo, sei que no fim vale o sacrifício.
Reconheço os meus defeitos e lamento que em certas situações nem sempre esteja de acordo, pois também tenho de valer a minha vontade, mas espero que daqui a 10, 20, 30 anos, tenha o mesmo espírito e não perca tempo com parvoíces e mexericos. É sinal de que não mudei.
Apesar de estar numa turma que muitos diziam não ser unida – e é um facto, não posso negá-lo – acho que não é motivo suficiente para cada um “puxar a brasa à sua sardinha” e fugir às suas próprias responsabilidades.
Gostava que as coisas tivessem sido diferentes. É este o meu desabafo. Mais do que o curso em si, mais do que tudo que já estudei, mais do que os exames, mais do que as orais, nós, pessoas, colegas e amigos, deveríamos ter feito um esforço maior.
Pensava que a Universidade era completamente diferente de tudo o resto. E foi. Mas não pelas melhores razões.
Ainda assim, sinto-me feliz por ter chegado onde nunca imaginei chegar. Daqui para a frente as coisas serão ainda mais complicadas.
O pior vem a caminho mas o desafio da vida reside aí mesmo; na coragem de enfrentar aquilo que nos atormenta.
Boa sorte para todos os que, como eu, também terminaram esta etapa.
Para os que ainda estão a meio, continuem em frente e não desistam. Vale a pena…nem que seja só para mostrarem a vós próprios que são mais fortes do que julgam.
Tenham “Utopia no olhar”.
terça-feira, maio 31, 2005
Zé Dias – Best of: “Frango tipo Leitão”
Decidi terminar com a secção “Melhores capas de cd’s”, mas para compensar, criei uma nova rubrica intitulada “Zé Dias – Best of”.
Este espaço tem como objectivo projectar algumas das melhores imagens que descrevam o quanto de kinkado se produz em Portugal. Mais do que palavras passemos às imagens. Visionem a vencedora da semana:
Alguém consegue explicar-me que menu é este denominado “Frango tipo Leitão”? Se calhar é como o outro que vendia gato por lebre… lol!!!!
Ok, foi só uma chalaça do pior…
Não se esqueçam de me mandarem material para o mail www.dornojoelho@hotmail.com
Este espaço tem como objectivo projectar algumas das melhores imagens que descrevam o quanto de kinkado se produz em Portugal. Mais do que palavras passemos às imagens. Visionem a vencedora da semana:
Alguém consegue explicar-me que menu é este denominado “Frango tipo Leitão”? Se calhar é como o outro que vendia gato por lebre… lol!!!!
Ok, foi só uma chalaça do pior…
Não se esqueçam de me mandarem material para o mail www.dornojoelho@hotmail.com
segunda-feira, maio 30, 2005
Dobrada???Só mesmo de joelhos!!!
Depois de uma semana de euforia, o SLB resolveu oferecer aos seus adeptos uma exibição tão mediocre no Jamor que, sinceramente, não lembra às escolinhas.
Parabéns ao V. Setúbal que jogou bem melhor e foi um justo vencedor... e se o Benfica pretende continuar a ter no banco opções como o Karadas, Paulo Almeida ou o Everson podem contratar-me que eu jogo a custo zero... com dor no joelho e tudo.
Parabéns ao V. Setúbal que jogou bem melhor e foi um justo vencedor... e se o Benfica pretende continuar a ter no banco opções como o Karadas, Paulo Almeida ou o Everson podem contratar-me que eu jogo a custo zero... com dor no joelho e tudo.
quarta-feira, maio 25, 2005
Ninguém pára o Benfica, allez oh!!!
Finalmente!!!!!
Foram 11 anos de sofrimento para a grande família benfiquista, mas este domingo ninguém nos parou!!!
Somos nós, somos nós, campeões de Portugal somos nós.
O povo saiu à rua e saudou o Glorioso… fantástico.
Obrigado Benfica!
E já agora, a taça para este fim-de-semana.... Nada como uma boa dobradinha, não???
Foram 11 anos de sofrimento para a grande família benfiquista, mas este domingo ninguém nos parou!!!
Somos nós, somos nós, campeões de Portugal somos nós.
O povo saiu à rua e saudou o Glorioso… fantástico.
Obrigado Benfica!
E já agora, a taça para este fim-de-semana.... Nada como uma boa dobradinha, não???
segunda-feira, maio 23, 2005
Sporting – CSKA Moscovo – visões do Apocalipse
Na passada quarta feira o Sporting perdeu a possibilidade de conquistar a Taça UEFA, e que seria a primeira do seu historial. Como não sou adepto dos leões não vou escrever nada que esteja relacionado com essa partida, ganha pelos russos do CSKA Moscovo, apesar de compartilhar com a tristeza dos adeptos.
O que vou contar foi aquilo que sucedeu após o encontro de Alvalade.
Eu e o meu colega Farinha decidimos ir tirar umas fotos aos adeptos após o termo do jogo, para um trabalho da cadeira de Fotojornalismo. No entanto, não esperávamos que o Sporting perdesse e isso colocou-nos numa situação delicada. À falta de adeptos russos para comemorarem a conquista da Taça UEFA, decidimos ir ao aeroporto tirar fotos aos adeptos que supostamente, iriam apanhar o voo para a Rússia ou, pelo menos, acompanhariam a equipa moscovita até aí.
Chegados ao aeroporto, a jornada queimada desencadeou-se. Como não havia lugar para estacionar o bólide do Farinha, fomos ter com um polícia para saber onde eventualmente poderíamos deixar o carro. Eis o diálogo:
Eu – “Boa noite! Nós queríamos tirar uma fotos aos adeptos do CSKA Moscovo. Onde podemos estacionar o carro?”
Polícia – “Desconheço!”
Eu – “Ah, pois… ali atrás há lugares, mas a placa de sinalização diz reservada a VIPS.”
Polícia – “Pois, mas desconheço.”
Farinha (inconformado) – Então e não sabe a que horas chegam os adeptos do CSKA Moscovo ao aeroporto?”
Polícia (após uma longa pausa) – “Hum… também desconheço.”
Farinha (irritado) – “Mas sabe dizer-me mais ou menos a que horas chega a equipa do CSKA Moscovo?”
Polícia – “Bom, eles devem chegar depois das 23h (eram 22h45 quando a pergunta foi feita). No fundo, desconheço a hora a que chegam.”
Claro que depois daquela resposta, percebemos que não valia a pena continuar a fazer perguntas. Quando arrancámos, eu e o Farinha tivemos o mesmo pensamento em relação ao polícia:
“O PIOR!!!!!!!!!!!!!!!!!!!”
Decidimos então ir ao estádio do Sporting para ver se apanhávamos alguns adeptos russos para fotografar. Dito e feito, pois foi a melhor solução. Tivemos permissão para entrar no estádio, quer dizer, entrámos sem que ninguém dissesse nada e tirámos as ditas fotos, mais concretamente.
Quando parecia que já não havia mais nada de caricato para acontecer, eis que tive a visão mais kinkada destes últimos meses…
Eu e o Farinha vimos… como é que vou explicar isto por palavras… melhor, vejam pelos vossos próprios olhos.
Isso mesmo, o Homem-Aranha e ainda por cima o gajo é russo e adepto do CSKA… pá, só posso dizer isto:
“O PIOR!!!!!!!!!!!!!!!!!!!”
Cá está ele… agora percebo porque os russos venceram a Taça.
Com o Homem –Aranha também eu!!!!
O que vou contar foi aquilo que sucedeu após o encontro de Alvalade.
Eu e o meu colega Farinha decidimos ir tirar umas fotos aos adeptos após o termo do jogo, para um trabalho da cadeira de Fotojornalismo. No entanto, não esperávamos que o Sporting perdesse e isso colocou-nos numa situação delicada. À falta de adeptos russos para comemorarem a conquista da Taça UEFA, decidimos ir ao aeroporto tirar fotos aos adeptos que supostamente, iriam apanhar o voo para a Rússia ou, pelo menos, acompanhariam a equipa moscovita até aí.
Chegados ao aeroporto, a jornada queimada desencadeou-se. Como não havia lugar para estacionar o bólide do Farinha, fomos ter com um polícia para saber onde eventualmente poderíamos deixar o carro. Eis o diálogo:
Eu – “Boa noite! Nós queríamos tirar uma fotos aos adeptos do CSKA Moscovo. Onde podemos estacionar o carro?”
Polícia – “Desconheço!”
Eu – “Ah, pois… ali atrás há lugares, mas a placa de sinalização diz reservada a VIPS.”
Polícia – “Pois, mas desconheço.”
Farinha (inconformado) – Então e não sabe a que horas chegam os adeptos do CSKA Moscovo ao aeroporto?”
Polícia (após uma longa pausa) – “Hum… também desconheço.”
Farinha (irritado) – “Mas sabe dizer-me mais ou menos a que horas chega a equipa do CSKA Moscovo?”
Polícia – “Bom, eles devem chegar depois das 23h (eram 22h45 quando a pergunta foi feita). No fundo, desconheço a hora a que chegam.”
Claro que depois daquela resposta, percebemos que não valia a pena continuar a fazer perguntas. Quando arrancámos, eu e o Farinha tivemos o mesmo pensamento em relação ao polícia:
“O PIOR!!!!!!!!!!!!!!!!!!!”
Decidimos então ir ao estádio do Sporting para ver se apanhávamos alguns adeptos russos para fotografar. Dito e feito, pois foi a melhor solução. Tivemos permissão para entrar no estádio, quer dizer, entrámos sem que ninguém dissesse nada e tirámos as ditas fotos, mais concretamente.
Quando parecia que já não havia mais nada de caricato para acontecer, eis que tive a visão mais kinkada destes últimos meses…
Eu e o Farinha vimos… como é que vou explicar isto por palavras… melhor, vejam pelos vossos próprios olhos.
Isso mesmo, o Homem-Aranha e ainda por cima o gajo é russo e adepto do CSKA… pá, só posso dizer isto:
“O PIOR!!!!!!!!!!!!!!!!!!!”
Cá está ele… agora percebo porque os russos venceram a Taça.
Com o Homem –Aranha também eu!!!!
terça-feira, maio 03, 2005
Ser PORTUGUÊS (Zé Dias)
O povo português é conhecido por aquela maneira peculiar de encarar determinadas situações. Parecemos ser sempre diferentes dos outros povos do mundo. Mas o mais engraçado é que ninguém parece dar conta e tudo passa incólume aos olhos dos mais intelectuais.
Decidi recolher algumas das coisas que os típicos “tugas” – leia-se Zé Dias, para quem está a par do meu dialecto – fazem no dia-a-dia.
Gostaria que reflectissem sobre tudo isto e se acham que nós somos mesmo diferentes do resto do mundo. Pela amostra…
Então cá vai:
- Levar arroz de frango para a praia.
- Guardar aquelas cuecas velhas para polir o carro
- Ter tido a última grande vitória militar em 1385.
- Guiar como um maníaco e ninguém se importar com isso.
- Levar a vida mais relaxada da Europa, mesmo sendo os últimos de todas as listas
- Ter sempre marisco, tabaco e álcool a preços de saldo.
- Receber visitas e ir logo mostrar a casa toda.
- Por os máximos para avisar os outros condutores da polícia adiante.
- Ter o resto do mundo a pensar que Portugal é uma província espanhola.
- Exigir que lhe chamem "Doutor" mesmo sendo um Zé-ninguém.
- Passar o domingo no Centro Comercial.
- Tirar a cera dos ouvidos com a chave do carro ou com a tampa da esferográfica.
- Axaxinar o Portuguex ao eskrever.
- Ir à aldeia todos os fins-de-semana visitar os pais ou avós.
- Gravar a "Análise da SuperLiga".
- Ter diariamente pelo menos 8 telenovelas brasileiras na TV.
- Já ter "ido à bruxa".
- Ver a “Quinta das Celebridades.”
- Filhos baptizados e de catecismo na mão mas nunca por os pés na igreja.
- Ir de carro para todo o lado, aconteça o que acontecer.
- Ter evacuado as Amoreiras no 11 de Setembro 2001.
- Viver mal, e dizer que o governo que temos é bom.
- Graças a Deus, não ser espanhol.
- Lavar o carro na fonte ao domingo.
- Não ser racista, mas abrir uma excepção com os ciganos.
- Levar com as piadas dos brasileiros, mas só saber fazer piadas dos alentejanos.
- Ainda ter uma mãe ou avó que se veste de luto.
- Viver em casa dos pais até aos 30.
- Acender o cigarro a qualquer hora e em qualquer lugar sem quaisquer preocupações.
- Ter bigode e ser baixinho(a).
- Conduzir sempre pela faixa da esquerda.
- Ter três telemóveis.
- Jurar não comprar azeite espanhol nem morto, apesar da maioria do azeite vendido em Portugal ser espanhol.
- Apesar de ter 3 telemóveis, em situações de emergência e que é necessário telefonar diz logo que o número não é da sua rede ou que não tem saldo.
- Deixar a telenovela a gravar.
- Organizar jogos de futebol solteiros e casados.
- Ir à bola, comprar "prá geral" e saltar "prá central".
- Gastar uma fortuna no telemóvel mas pensar duas vezes antes de ir ao dentista.
- Super-bock, tremoços, caracóis e marisco.
- Cometer 3 infracções ao código da estrada em 5 segundos.
- Graças a Deus, não ser brasileiro.
- Algarve em Agosto.
- Ir passear de carro ao domingo para a avenida principal.
- Pode faltar dinheiro para comer, mas há sempre para o tabaco e para a bola.
- Pagar tudo a prestações mesmo que não tenha condições financeiras para tal.
- Ter carro novo e nunca semi-novo mesmo que tenha de abdicar de tudo o resto.
- Dizer "prontos" no fim de cada frase.
- Quando alguém pergunta: “Como vai?” e responder “Olhe, vai-se andando!” ou “Cá estamos!”
- Tem que ter sempre mais doenças que todas as outras pessoas.
- Deixar para amanhã aquilo que ficou programado no mês passado.
- Tirar a torrada da torradeira com um garfo.
- Comer de boca aberta e falar de boca cheia.
- Achar que percebe de tudo e que a sua opinião é sempre a mais correcta.
- Disfarçar as nódoas que caem no sofá com uma almofada.
- Saber o nome dos concorrentes da “Quinta das Celebridades” e não saber o nome de um único ministro do Governo.
- Pôr uma merda qualquer no carro para parecer “tuning”.
- Falar alto e ainda mais alto quando atende o telemóvel.
- Ter um blog :) (esta era só uma chalaça…)
Decidi recolher algumas das coisas que os típicos “tugas” – leia-se Zé Dias, para quem está a par do meu dialecto – fazem no dia-a-dia.
Gostaria que reflectissem sobre tudo isto e se acham que nós somos mesmo diferentes do resto do mundo. Pela amostra…
Então cá vai:
- Levar arroz de frango para a praia.
- Guardar aquelas cuecas velhas para polir o carro
- Ter tido a última grande vitória militar em 1385.
- Guiar como um maníaco e ninguém se importar com isso.
- Levar a vida mais relaxada da Europa, mesmo sendo os últimos de todas as listas
- Ter sempre marisco, tabaco e álcool a preços de saldo.
- Receber visitas e ir logo mostrar a casa toda.
- Por os máximos para avisar os outros condutores da polícia adiante.
- Ter o resto do mundo a pensar que Portugal é uma província espanhola.
- Exigir que lhe chamem "Doutor" mesmo sendo um Zé-ninguém.
- Passar o domingo no Centro Comercial.
- Tirar a cera dos ouvidos com a chave do carro ou com a tampa da esferográfica.
- Axaxinar o Portuguex ao eskrever.
- Ir à aldeia todos os fins-de-semana visitar os pais ou avós.
- Gravar a "Análise da SuperLiga".
- Ter diariamente pelo menos 8 telenovelas brasileiras na TV.
- Já ter "ido à bruxa".
- Ver a “Quinta das Celebridades.”
- Filhos baptizados e de catecismo na mão mas nunca por os pés na igreja.
- Ir de carro para todo o lado, aconteça o que acontecer.
- Ter evacuado as Amoreiras no 11 de Setembro 2001.
- Viver mal, e dizer que o governo que temos é bom.
- Graças a Deus, não ser espanhol.
- Lavar o carro na fonte ao domingo.
- Não ser racista, mas abrir uma excepção com os ciganos.
- Levar com as piadas dos brasileiros, mas só saber fazer piadas dos alentejanos.
- Ainda ter uma mãe ou avó que se veste de luto.
- Viver em casa dos pais até aos 30.
- Acender o cigarro a qualquer hora e em qualquer lugar sem quaisquer preocupações.
- Ter bigode e ser baixinho(a).
- Conduzir sempre pela faixa da esquerda.
- Ter três telemóveis.
- Jurar não comprar azeite espanhol nem morto, apesar da maioria do azeite vendido em Portugal ser espanhol.
- Apesar de ter 3 telemóveis, em situações de emergência e que é necessário telefonar diz logo que o número não é da sua rede ou que não tem saldo.
- Deixar a telenovela a gravar.
- Organizar jogos de futebol solteiros e casados.
- Ir à bola, comprar "prá geral" e saltar "prá central".
- Gastar uma fortuna no telemóvel mas pensar duas vezes antes de ir ao dentista.
- Super-bock, tremoços, caracóis e marisco.
- Cometer 3 infracções ao código da estrada em 5 segundos.
- Graças a Deus, não ser brasileiro.
- Algarve em Agosto.
- Ir passear de carro ao domingo para a avenida principal.
- Pode faltar dinheiro para comer, mas há sempre para o tabaco e para a bola.
- Pagar tudo a prestações mesmo que não tenha condições financeiras para tal.
- Ter carro novo e nunca semi-novo mesmo que tenha de abdicar de tudo o resto.
- Dizer "prontos" no fim de cada frase.
- Quando alguém pergunta: “Como vai?” e responder “Olhe, vai-se andando!” ou “Cá estamos!”
- Tem que ter sempre mais doenças que todas as outras pessoas.
- Deixar para amanhã aquilo que ficou programado no mês passado.
- Tirar a torrada da torradeira com um garfo.
- Comer de boca aberta e falar de boca cheia.
- Achar que percebe de tudo e que a sua opinião é sempre a mais correcta.
- Disfarçar as nódoas que caem no sofá com uma almofada.
- Saber o nome dos concorrentes da “Quinta das Celebridades” e não saber o nome de um único ministro do Governo.
- Pôr uma merda qualquer no carro para parecer “tuning”.
- Falar alto e ainda mais alto quando atende o telemóvel.
- Ter um blog :) (esta era só uma chalaça…)
terça-feira, abril 26, 2005
As melhores capas de cd´s – 52.4% Dreamers
Aí está a mais recente banda que vai fazer furor nos corações das meninas mais sensíveis.
Preparem-se porque os “52.4% Dreamers” estão aí. As boysbands que se cuidem porque estes 4 estarolas são…. O PIOR!!!!
Elas gemem, suspiram, arrancam cabelos, atiram roupa interior para o palco, enfim, uma euforia nunca vista…
O estilo, a pose efémera dos quatro que augura algo de tentador…
O penteadinho, o despenteado, o mapista e o oculista.
Um quarteto que irá provocar um novo andar a muita gente. Preparem-se!!!
O álbum de estreia intitulado “Baby, aluguei um carro para te levar à Choupana” – Live contém alguns dos seguintes singles:
1. AAAAAAAAÍÍÍÍÍÍÍÍÍÍÍÍ, meu estupor!
2. Aguenta, que n’doye!
3. Tou de amores para com tu
4. A gosma que nos une
5. Só tenho olhos para ti (e mais umas quantas)
6. Baby, aluguei um carro para te levar à Choupana
7. Toma toma, meu xuxu
8. Mortinho por fazer o “brlance brlance”
9. De joelhos é mais difícil
10. Chlép chlép…muito bom!!!
Preparem-se porque os “52.4% Dreamers” estão aí. As boysbands que se cuidem porque estes 4 estarolas são…. O PIOR!!!!
Elas gemem, suspiram, arrancam cabelos, atiram roupa interior para o palco, enfim, uma euforia nunca vista…
O estilo, a pose efémera dos quatro que augura algo de tentador…
O penteadinho, o despenteado, o mapista e o oculista.
Um quarteto que irá provocar um novo andar a muita gente. Preparem-se!!!
O álbum de estreia intitulado “Baby, aluguei um carro para te levar à Choupana” – Live contém alguns dos seguintes singles:
1. AAAAAAAAÍÍÍÍÍÍÍÍÍÍÍÍ, meu estupor!
2. Aguenta, que n’doye!
3. Tou de amores para com tu
4. A gosma que nos une
5. Só tenho olhos para ti (e mais umas quantas)
6. Baby, aluguei um carro para te levar à Choupana
7. Toma toma, meu xuxu
8. Mortinho por fazer o “brlance brlance”
9. De joelhos é mais difícil
10. Chlép chlép…muito bom!!!
quarta-feira, abril 13, 2005
Viagem à Madeira
Fomos à descoberta de um novo destino, de uma nova rota e quando nos deparámos de quanto tão bela é a Madeira não queríamos acreditar.
Há quem diga que é um jardim à beira mar plantado. E faz todo o sentido. Em 400 km ficámos a conhecer um mundo completamente diferente e que me levou a pensar que o nosso país, de facto, tem mais beleza do que muitos julgam.
E não fui o único a ter essa impressão. Perguntem à Ana, à Patrícia, ao Pedro, ao Sérgio e ao Tiago, que partilharam esta experiência comigo, as impressões com que ficaram da Madeira e perceberão porque faço este rasgo elogio.
A paisagem rodeada de um verde infinito, banhada pelo mar azul, montanhas vertiginosas envoltas em nevoeiro, gente simples e simpática, comida e bebida deliciosas, um estilo de vida fora do quotidiano a que eu estou habituado.
Cinco dias foram escassos mas fica a certeza de que um dia lá regressarei. Porque me orgulho do encanto que a Madeira oferece ao nosso país.
Beleza natural
Os seis magníficos
O quarteto temível
Las meninas
Há quem diga que é um jardim à beira mar plantado. E faz todo o sentido. Em 400 km ficámos a conhecer um mundo completamente diferente e que me levou a pensar que o nosso país, de facto, tem mais beleza do que muitos julgam.
E não fui o único a ter essa impressão. Perguntem à Ana, à Patrícia, ao Pedro, ao Sérgio e ao Tiago, que partilharam esta experiência comigo, as impressões com que ficaram da Madeira e perceberão porque faço este rasgo elogio.
A paisagem rodeada de um verde infinito, banhada pelo mar azul, montanhas vertiginosas envoltas em nevoeiro, gente simples e simpática, comida e bebida deliciosas, um estilo de vida fora do quotidiano a que eu estou habituado.
Cinco dias foram escassos mas fica a certeza de que um dia lá regressarei. Porque me orgulho do encanto que a Madeira oferece ao nosso país.
Beleza natural
Os seis magníficos
O quarteto temível
Las meninas
quinta-feira, março 31, 2005
Dor no joelho – da ficção à realidade (2ª Parte)
Na segunda parte desta saga cá vai a história da mítica operação ao joelho.
Dia 12 de Janeiro de 2005. Era este o dia da operação. Uma semana antes recebi a tal chamada do Hospital a darem-me conta do dia da operação. Fiquei surpreendido, esperava ficar mais alguns meses à espera. Nada mau!
Fui internado um dia antes da operação, ou seja, dia 11 e a balbúrdia começou aqui.
Pediram-me para comparecer no Hospital Curry Cabral, na unidade de Ortopedia às 9h30. À hora pedida lá estava eu, à espera… e muito tive de esperar. Primeiro porque não havia cama, depois já havia mas tinha de esperar que a pessoa que lá estava se fosse embora. Portanto, mais coisa menos coisa, às 18 horas (!) fui internado, cerca de 7 horas de espera… coisa pouca, coisa pouca!
Como ia ser operado ao joelho, uma enfermeira ofereceu-se para me fazer a depilação. Eu expliquei-lhe que ia ser operado ao joelho. Em vão. Rapou-me a perna toda. Kinkada!!!!
Depois conheci os meus colegas de quarto. “Simpáticos”, pensava eu antes de ouvir umas certas histórias acerca de uns doentes que haviam passado por ali. Um daqueles tipos que passa grande parte da vida no hospital veio ter comigo e disse-me que o João Baião já havia sido operado naquele hospital!
E que ficou internado no meu quarto!
Na minha cama!!!
Parou tudo ali…
Quer dizer, o dia até me estava a correr bem, algumas horas de espera, o trauma de ser operado…
AGORA, FICAR A SABER QUE O JOÃO BAIÃO FICOU NA MESMA CAMA QUE EU!!!!
Acalmei-me, tomei os comprimidos e contaram-me que o João Baião tinha sido operado às ancas. E o que consta é que o macaco Adriano foi o responsável pela lesão. Rumores!!!
Depois foi servido o jantar e a partir daquele momento fiquei a saber porque razão a comida dos hospitais tem má fama. Realmente é de bradar aos céus.
Como não tinha nada para me entreter fiquei a ler um livro e deitei-me por volta das 22 horas.
No outro dia, a enfermeira acordou-me por volta das 7 horas. Tomei banho e preparei-me para ir “à faca”. “Tá-se bem”, pensava eu.
Fui para o corredor, já enfiado na maca e fiquei cerca de 1 hora à espera para entrar no bloco operatório. Aí, fiquei a saber que ia levar com uma anestesia epidoral. Muito bom, ainda por cima, quando o médico falhou com a agulha umas quantas vezes, picando-me as costas várias vezes.
“Não há problema, o gajo tem as costas largas”, devia ser este o sentimento do anestesista.
Para tornar aquele cenário mais horripilante, reparei que estava ali umas quantas jovens com batas. É obvio que o susto foi enorme porque não queria ser operado por estagiarias. Mas depois reparei que elas iam apenas ficar ali para observar a operação. Vá lá!!!
Fui operado, trataram do menisco roto e fui à minha vida, para o quarto do hospital. Fiquei a soro e quando acordei ainda não sentia nada da cintura para baixo, efeito da anestesia. Só vos digo que é uma sensação muito, muito, mas muito esquisita. Ainda por cima para quem é homem… não sei se já apanharam.
Durante esse dia não fiz mais nada pois não podia sair da cama.
No dia seguinte, o médico observou-me, disse que estava óptimo e tive alta. Vesti-me e às 4 da tarde já estava em casa. Durante umas semanas andei de canadianas (mudanças manuais) e agora já estou novamente em forma… pelo menos com um andar decente… e já tenho saudades de jogar à bola… tá quase!
E pronto, era isto que eu tinha para vos contar. Uma história bizarra mas interessante.
Até à próxima rotura!
Dia 12 de Janeiro de 2005. Era este o dia da operação. Uma semana antes recebi a tal chamada do Hospital a darem-me conta do dia da operação. Fiquei surpreendido, esperava ficar mais alguns meses à espera. Nada mau!
Fui internado um dia antes da operação, ou seja, dia 11 e a balbúrdia começou aqui.
Pediram-me para comparecer no Hospital Curry Cabral, na unidade de Ortopedia às 9h30. À hora pedida lá estava eu, à espera… e muito tive de esperar. Primeiro porque não havia cama, depois já havia mas tinha de esperar que a pessoa que lá estava se fosse embora. Portanto, mais coisa menos coisa, às 18 horas (!) fui internado, cerca de 7 horas de espera… coisa pouca, coisa pouca!
Como ia ser operado ao joelho, uma enfermeira ofereceu-se para me fazer a depilação. Eu expliquei-lhe que ia ser operado ao joelho. Em vão. Rapou-me a perna toda. Kinkada!!!!
Depois conheci os meus colegas de quarto. “Simpáticos”, pensava eu antes de ouvir umas certas histórias acerca de uns doentes que haviam passado por ali. Um daqueles tipos que passa grande parte da vida no hospital veio ter comigo e disse-me que o João Baião já havia sido operado naquele hospital!
E que ficou internado no meu quarto!
Na minha cama!!!
Parou tudo ali…
Quer dizer, o dia até me estava a correr bem, algumas horas de espera, o trauma de ser operado…
AGORA, FICAR A SABER QUE O JOÃO BAIÃO FICOU NA MESMA CAMA QUE EU!!!!
Acalmei-me, tomei os comprimidos e contaram-me que o João Baião tinha sido operado às ancas. E o que consta é que o macaco Adriano foi o responsável pela lesão. Rumores!!!
Depois foi servido o jantar e a partir daquele momento fiquei a saber porque razão a comida dos hospitais tem má fama. Realmente é de bradar aos céus.
Como não tinha nada para me entreter fiquei a ler um livro e deitei-me por volta das 22 horas.
No outro dia, a enfermeira acordou-me por volta das 7 horas. Tomei banho e preparei-me para ir “à faca”. “Tá-se bem”, pensava eu.
Fui para o corredor, já enfiado na maca e fiquei cerca de 1 hora à espera para entrar no bloco operatório. Aí, fiquei a saber que ia levar com uma anestesia epidoral. Muito bom, ainda por cima, quando o médico falhou com a agulha umas quantas vezes, picando-me as costas várias vezes.
“Não há problema, o gajo tem as costas largas”, devia ser este o sentimento do anestesista.
Para tornar aquele cenário mais horripilante, reparei que estava ali umas quantas jovens com batas. É obvio que o susto foi enorme porque não queria ser operado por estagiarias. Mas depois reparei que elas iam apenas ficar ali para observar a operação. Vá lá!!!
Fui operado, trataram do menisco roto e fui à minha vida, para o quarto do hospital. Fiquei a soro e quando acordei ainda não sentia nada da cintura para baixo, efeito da anestesia. Só vos digo que é uma sensação muito, muito, mas muito esquisita. Ainda por cima para quem é homem… não sei se já apanharam.
Durante esse dia não fiz mais nada pois não podia sair da cama.
No dia seguinte, o médico observou-me, disse que estava óptimo e tive alta. Vesti-me e às 4 da tarde já estava em casa. Durante umas semanas andei de canadianas (mudanças manuais) e agora já estou novamente em forma… pelo menos com um andar decente… e já tenho saudades de jogar à bola… tá quase!
E pronto, era isto que eu tinha para vos contar. Uma história bizarra mas interessante.
Até à próxima rotura!
segunda-feira, março 14, 2005
Dor no joelho – da ficção à realidade (1ª Parte)
A vida reserva-nos coisas surpreendentes e, por vezes, somos confrontados com certas e determinadas situações das quais não temos argumentos para explicar porque razões aconteceram.
Esta treta toda só para falar da coincidência enorme que existe entre o nome do meu blog e o problema que, de facto, tive no joelho.
Talvez por toda esta situação grotesca, resolvi escrever este texto que conta toda a história, desde a lesão até à operação (a operação será desvendada na 2ª parte desta saga). Portanto, cá vai.
Em relação à dor no joelho, ou dita cuja lesão, tenho de recuar até ao dia 3 de Agosto do ano que passou. Estava eu muito bem a jogar à bola com uns amigos quando comecei a sentir dores na perna direita. Como nunca tinha tido uma lesão de média gravidade, não dei muita importância e, apesar de estar a jogar limitado, deixei andar a coisa. A dada altura vou rematar a bola para a baliza e “zás”; senti uma dor aguda no joelho e não conseguia por o pé no chão. Saí logo de campo à espera que a dor passasse mas não parecia ser assim tão simples e ainda por cima, não fazia a mínima ideia do que poderia ter acontecido. Fui-me embora e como a minha casa não era longe do campo fui a pé, apesar das dores. No entanto, o meu pensamento era o mesmo, sempre que tinha pequenas lesões: “Amanha isto passa, ah!”
O que é certo, é que no outro dia continuava com dores e apercebi-me de que aquilo era mais do que uma simples dor muscular.
Como o meu médico de família estava de férias – afinal estávamos em Agosto – fui ao hospital para descortinar a lesão que me atormentava.
Dirigi-me às urgências do Curry Cabral mas psicologicamente preparado para ter de esperar cerca de 8 horas para ser atendido, ou não estamos nós em Portugal.
Surpresa a minha, quando, passadas sensivelmente 2 horas, fui chamado para ser observado. A médica olhou para mim com aquela cara do género “Mais um para despachar”, perguntou-me qual era o problema e eu expliquei-lhe o que se tinha passado.
Ela mandou-me fazer um Raio X e depois aguardar até ser chamado. Passado um quarto de hora, chamou-me, pegou no Raio X e disse: “Você não tem nada, como se pode ver pelo Raio X. Aconselho-o a descansar algum tempo que isso passa. Se não passar vá ao médico de família.”
Ela disse-me isto tudo sem dar uma única olhadela à perna e ao joelho. Claro que eu achei aquele procedimento pouco ortodoxo e disse-lhe “Tem a certeza? É que eu tenho muitas dores e custa-me a andar!”
“Sim, sim, pode ir. Próximo!” disse ela como se tudo tivesse bem…
Como estava de férias segui o conselho ou não seria ela médica!
Claro que passadas duas semanas continuava com as dores no joelho e fui ao médico de família. Ele observou o joelho – como é devido – e apercebeu-se que havia algo de errado, mesmo dizendo que não era médico da especialidade. Mandou-me então fazer um Raio X e um eco grafia.
Só em Setembro é que consegui fazer os dois exames pois não dava para fazer marcação mais cedo. Realizei os exames e fui novamente ao médico de família. O diagnóstico era claro: uma rotura no menisco direito.
O médico passou uma credencial para ir ao Hospital Curry Cabral, marcar uma consulta com o médico da especialidade (ortopedia).
Fui logo lá no dia seguinte para marcar a tal consulta e saber o que me esperava (o mais certo era ser operado). Fui atendido por um funcionário que me disse: “Só tem consulta em Novembro”. Claro que os nervos subiram até à minha poupa do cabelo e respondi intempestivamente: “Desculpe lá, mas você está gozar comigo. Eu vim cá às urgências em Agosto quando tive esta lesão e disseram-me que estava tudo bem. Agora que detectaram a lesão, vou ter de esperar dois meses para uma simples consulta?”
O funcionário apercebeu-se que eu tinha razão no que dizia e lá desencalhou uma consulta para Outubro.
Tive que aguardar mais umas semanas até à dita consulta. Quando chegou o dia, o médico especialista observou-me e de pronto disse que tinha de ser operado ao menisco.
A partir daqui entrei numa fase de marcação de exames para ali e para acolá; análises ao sangue, raio X ao tórax, um electrocardiograma e por fim uma consulta com a anestesista.
Por fim, chego a Dezembro para a minha consulta onde o médico ortopedista avalia os exames e diz que estou pronto para ser operado. Só tinha de esperar pela marcação da operação. E tendo em conta o tempo de espera nos hospitais portugueses… as expectativas não eram animadoras.
Esta treta toda só para falar da coincidência enorme que existe entre o nome do meu blog e o problema que, de facto, tive no joelho.
Talvez por toda esta situação grotesca, resolvi escrever este texto que conta toda a história, desde a lesão até à operação (a operação será desvendada na 2ª parte desta saga). Portanto, cá vai.
Em relação à dor no joelho, ou dita cuja lesão, tenho de recuar até ao dia 3 de Agosto do ano que passou. Estava eu muito bem a jogar à bola com uns amigos quando comecei a sentir dores na perna direita. Como nunca tinha tido uma lesão de média gravidade, não dei muita importância e, apesar de estar a jogar limitado, deixei andar a coisa. A dada altura vou rematar a bola para a baliza e “zás”; senti uma dor aguda no joelho e não conseguia por o pé no chão. Saí logo de campo à espera que a dor passasse mas não parecia ser assim tão simples e ainda por cima, não fazia a mínima ideia do que poderia ter acontecido. Fui-me embora e como a minha casa não era longe do campo fui a pé, apesar das dores. No entanto, o meu pensamento era o mesmo, sempre que tinha pequenas lesões: “Amanha isto passa, ah!”
O que é certo, é que no outro dia continuava com dores e apercebi-me de que aquilo era mais do que uma simples dor muscular.
Como o meu médico de família estava de férias – afinal estávamos em Agosto – fui ao hospital para descortinar a lesão que me atormentava.
Dirigi-me às urgências do Curry Cabral mas psicologicamente preparado para ter de esperar cerca de 8 horas para ser atendido, ou não estamos nós em Portugal.
Surpresa a minha, quando, passadas sensivelmente 2 horas, fui chamado para ser observado. A médica olhou para mim com aquela cara do género “Mais um para despachar”, perguntou-me qual era o problema e eu expliquei-lhe o que se tinha passado.
Ela mandou-me fazer um Raio X e depois aguardar até ser chamado. Passado um quarto de hora, chamou-me, pegou no Raio X e disse: “Você não tem nada, como se pode ver pelo Raio X. Aconselho-o a descansar algum tempo que isso passa. Se não passar vá ao médico de família.”
Ela disse-me isto tudo sem dar uma única olhadela à perna e ao joelho. Claro que eu achei aquele procedimento pouco ortodoxo e disse-lhe “Tem a certeza? É que eu tenho muitas dores e custa-me a andar!”
“Sim, sim, pode ir. Próximo!” disse ela como se tudo tivesse bem…
Como estava de férias segui o conselho ou não seria ela médica!
Claro que passadas duas semanas continuava com as dores no joelho e fui ao médico de família. Ele observou o joelho – como é devido – e apercebeu-se que havia algo de errado, mesmo dizendo que não era médico da especialidade. Mandou-me então fazer um Raio X e um eco grafia.
Só em Setembro é que consegui fazer os dois exames pois não dava para fazer marcação mais cedo. Realizei os exames e fui novamente ao médico de família. O diagnóstico era claro: uma rotura no menisco direito.
O médico passou uma credencial para ir ao Hospital Curry Cabral, marcar uma consulta com o médico da especialidade (ortopedia).
Fui logo lá no dia seguinte para marcar a tal consulta e saber o que me esperava (o mais certo era ser operado). Fui atendido por um funcionário que me disse: “Só tem consulta em Novembro”. Claro que os nervos subiram até à minha poupa do cabelo e respondi intempestivamente: “Desculpe lá, mas você está gozar comigo. Eu vim cá às urgências em Agosto quando tive esta lesão e disseram-me que estava tudo bem. Agora que detectaram a lesão, vou ter de esperar dois meses para uma simples consulta?”
O funcionário apercebeu-se que eu tinha razão no que dizia e lá desencalhou uma consulta para Outubro.
Tive que aguardar mais umas semanas até à dita consulta. Quando chegou o dia, o médico especialista observou-me e de pronto disse que tinha de ser operado ao menisco.
A partir daqui entrei numa fase de marcação de exames para ali e para acolá; análises ao sangue, raio X ao tórax, um electrocardiograma e por fim uma consulta com a anestesista.
Por fim, chego a Dezembro para a minha consulta onde o médico ortopedista avalia os exames e diz que estou pronto para ser operado. Só tinha de esperar pela marcação da operação. E tendo em conta o tempo de espera nos hospitais portugueses… as expectativas não eram animadoras.
terça-feira, março 08, 2005
As melhores capas de cd´s – Millie Jackson
De volta aos palcos após uma operação aos herpes labiais, Millie Jackson a famosa cantora de Hip Hop e fado da moradia, lançou de uma só assentada dois álbuns que prometem fazer furor para os lados da Buraca.
E.S.P. e Back to the s_ _t foram premiados com a “Estatueta de Gosma” com o single “Aflita por largar o amendoim” e o “Gramily de latão” pelo hit “Abri a boca e engoli um camião TIR”.
Nesta capa, Millie Jackson colocou o seu ar natural à disposição do fotógrafo ao mesmo tempo que pensava “Será que consigo abocanhar esta bola?”
Se pensavam que já tinham visto tudo, eis que a cantora de Kinshasa resolveu ir aliviar o stress do dia-a-dia no seu assento de porcelana.
A verdadeira rainha do ananás, ao mesmo tempo que abre o cabaz!
(tá gira a rima ehehehe…….não!!! ok, então esqueçam)
E.S.P. e Back to the s_ _t foram premiados com a “Estatueta de Gosma” com o single “Aflita por largar o amendoim” e o “Gramily de latão” pelo hit “Abri a boca e engoli um camião TIR”.
Nesta capa, Millie Jackson colocou o seu ar natural à disposição do fotógrafo ao mesmo tempo que pensava “Será que consigo abocanhar esta bola?”
Se pensavam que já tinham visto tudo, eis que a cantora de Kinshasa resolveu ir aliviar o stress do dia-a-dia no seu assento de porcelana.
A verdadeira rainha do ananás, ao mesmo tempo que abre o cabaz!
(tá gira a rima ehehehe…….não!!! ok, então esqueçam)
sexta-feira, março 04, 2005
Eu vou a Alvalade!!
Após 7 horas de espera na sexta-feira em Alvalade – em vão – e 24 horas na BP da Avenida da Índia, finalmente consegui o tão esperado bilhete, o precioso o desejado… 14 de Agosto, o grande dia para quem realmente gosta de U2.
Não foi fácil, mas também já era de esperar… afinal estamos falar da melhor banda do mundo com 25 anos cheios de sucessos e que não actuam em Portugal desde 97.
2005 ficará para a historia. E eu estarei lá. It’s a Beautiful Day!
My Precious
Deixo aqui a letra de uma das minhas músicas preferidas dos U2
"Pride (In The Name Of Love)"
One man come in the name of love
One man come and go
One man come, he to justify
One man to overthrow
In the name of love
What more in the name of love
In the name of love
What more in the name of love
One man caught on a barbed wire fence
One man he resist
One man washed on an empty beach.
One man betrayed with a kiss
In the name of love
What more in the name of love
In the name of love
What more in the name of love
(nobody like you...)
Early morning, April 4
Shot rings out in the Memphis sky
Free at last, they took your life
They could not take your pride
In the name of love
What more in the name of love
In the name of love
What more in the name of love
In the name of love
What more in the name of love...
Não foi fácil, mas também já era de esperar… afinal estamos falar da melhor banda do mundo com 25 anos cheios de sucessos e que não actuam em Portugal desde 97.
2005 ficará para a historia. E eu estarei lá. It’s a Beautiful Day!
My Precious
Deixo aqui a letra de uma das minhas músicas preferidas dos U2
"Pride (In The Name Of Love)"
One man come in the name of love
One man come and go
One man come, he to justify
One man to overthrow
In the name of love
What more in the name of love
In the name of love
What more in the name of love
One man caught on a barbed wire fence
One man he resist
One man washed on an empty beach.
One man betrayed with a kiss
In the name of love
What more in the name of love
In the name of love
What more in the name of love
(nobody like you...)
Early morning, April 4
Shot rings out in the Memphis sky
Free at last, they took your life
They could not take your pride
In the name of love
What more in the name of love
In the name of love
What more in the name of love
In the name of love
What more in the name of love...
quinta-feira, março 03, 2005
domingo, janeiro 30, 2005
As melhores capas de cd´s – Mário, o grande
Devido à tal operação, a rubrica “As melhores capas de cd´s” esteve interrompida algumas semanas – de Ramadão, por assim dizer – mas não me esqueci do quanto importante é anunciar os últimos hits da musica portuguesa.
Por isso, esta semana temos o fantástico Mário com o seu mais recente álbum, intitulado “Dois amores, também eu tenho”. Comovente, no mínimo.
Gosto do pormenor dos dois amores do Mário aparecerem de costas na capa do álbum. Terá isso alguma simbologia?
Por último, tenho de agradecer ao meu colega B. L. que teve cortesia de me mandar esta capa. Se vocês tiverem material interessante para colocar neste blog enviem para o mail quer está agora a passar em rodapé.
Por isso, esta semana temos o fantástico Mário com o seu mais recente álbum, intitulado “Dois amores, também eu tenho”. Comovente, no mínimo.
Gosto do pormenor dos dois amores do Mário aparecerem de costas na capa do álbum. Terá isso alguma simbologia?
Por último, tenho de agradecer ao meu colega B. L. que teve cortesia de me mandar esta capa. Se vocês tiverem material interessante para colocar neste blog enviem para o mail quer está agora a passar em rodapé.
quarta-feira, janeiro 26, 2005
Dicionário Marcelês (3º Versão)
Como prometido é devido, cá estou eu com a terceira versão do Dicionário Marcelês. Quer isto dizer então, que já fui operado ao menisco e que tudo correu bem – pelo menos, tudo indica que sim, ainda não detectei efeitos secundários – mas para além do dicionário, irei publicar um post sobre esta contusão no joelho e todas incidências que ocorreram, desde a respectiva lesão à operação. Estejam atentos.
Por agora deixo-vos com algumas das novas palavras que estão a fazer furor numa das universidades mais prestigiadas do país – ou não – que não posso dizer o nome, mas começa e acaba em “A” e pelo meio tem as palavras “utónom”.
Não, não é a UAL, quem disse isso?
Ardor – sensação de calor que poderá provocar mau estar
Assadinho – sensação de calor que poderá provocar mau estar
Lateiro – pessoa que come muito, esfomeado
Mankamulas – pessoa avantajada, larga
Marcha-atrás – alguém que tem uma conduta sexual fora do natural
Mudanças ao Volante – quando pedimos alguma coisa, adicionamos esta expressão no fim da frase
Exemplo: Quero um café com mudanças ao volante
Mudanças Manuais – pessoa que anda com um apoio, por exemplo, apoiado por canadianas
N’Doye – jogador de futebol senegalês do Penafiel
Pasta System – pasta do computador que contem material obsceno
Pau para Ti – árbitro de futebol que se chama Paulo Paraty mas cujo nome se pronuncia ‘pau para ti’
Pegar de Empurrão – alguém que tem uma conduta sexual fora do natural
Pingas – murro, soco
Por na Alheta (antes que a alheta se ponha em mim) – expressão de despedida
Sandes de Biqueiro – pontapé agressivo
Tintins – testículos
Por agora deixo-vos com algumas das novas palavras que estão a fazer furor numa das universidades mais prestigiadas do país – ou não – que não posso dizer o nome, mas começa e acaba em “A” e pelo meio tem as palavras “utónom”.
Não, não é a UAL, quem disse isso?
Ardor – sensação de calor que poderá provocar mau estar
Assadinho – sensação de calor que poderá provocar mau estar
Lateiro – pessoa que come muito, esfomeado
Mankamulas – pessoa avantajada, larga
Marcha-atrás – alguém que tem uma conduta sexual fora do natural
Mudanças ao Volante – quando pedimos alguma coisa, adicionamos esta expressão no fim da frase
Exemplo: Quero um café com mudanças ao volante
Mudanças Manuais – pessoa que anda com um apoio, por exemplo, apoiado por canadianas
N’Doye – jogador de futebol senegalês do Penafiel
Pasta System – pasta do computador que contem material obsceno
Pau para Ti – árbitro de futebol que se chama Paulo Paraty mas cujo nome se pronuncia ‘pau para ti’
Pegar de Empurrão – alguém que tem uma conduta sexual fora do natural
Pingas – murro, soco
Por na Alheta (antes que a alheta se ponha em mim) – expressão de despedida
Sandes de Biqueiro – pontapé agressivo
Tintins – testículos
sexta-feira, janeiro 14, 2005
As melhores capas de cd – Joyce
Ano novo, mas a dor no joelho permanece. 2005 está aí e as melhores capas de cd´s não perderam a sua cintilação.
Esta semana escolhi a esplendorosa Joyce, para não dizerem “À e tal, só músicos! E gajas?”
Ela é a mulher de sonho que acompanha a puberdade de todos os adolescentes de óculos, sardas e com cara de tótós.
Aquele ninho de cucos na cabeça, os óculos fundo de garrafão e o vestido costurado com o mesmo tecido do cortinado da sala de jantar…LIiiiiiNNNNNNNNNNNNDDDDDDOOOOOO!!!!!!!!!!!!
E aquela rosa a fazer de microfone… não gostam!!!
Esta semana escolhi a esplendorosa Joyce, para não dizerem “À e tal, só músicos! E gajas?”
Ela é a mulher de sonho que acompanha a puberdade de todos os adolescentes de óculos, sardas e com cara de tótós.
Aquele ninho de cucos na cabeça, os óculos fundo de garrafão e o vestido costurado com o mesmo tecido do cortinado da sala de jantar…LIiiiiiNNNNNNNNNNNNDDDDDDOOOOOO!!!!!!!!!!!!
E aquela rosa a fazer de microfone… não gostam!!!
sexta-feira, janeiro 07, 2005
Um directo em Marcelês
Há coisas que devem ser ditas, outras que não, mas nem sempre se diz aquilo que queremos de uma forma muito compreensível.
Muitas pessoas vêm ter comigo e dizem “À e tal, falas de um modo estranho e o teu dicionário (consultar os posts Dicionário Marcelês – 1ª e 2ª versão) nem sempre dissipa as duvidas que tenho. Mas tu falas assim quando estás nas aulas ou a desempenhar algum ofício?”
Fico sempre perplexo quando acham que tenho de falar assim quando estou numa aula. Desta forma, e para responder às preces de vários leitores (tantos quanto sei, foram…dois) decidi entrar na onda do “coiso e tal” e fiz um directo para a aula de Atelier de Televisão com a minha linguagem.
Já agora ficam a saber em primeira mão, algumas das minhas novas expressões a serem lançadas na terceira actualização do Dicionário Marcelês, que está para sair em breve.
Então cá vai:
Pivot: “É precisamente em directo de Atenas, enquanto decorre o sequestro de um autocarro de turistas por dois albaneses que vamos falar com o nosso enviado especial”
“António, bom dia, o que tens para nos contar?”
Pedro, tás melhor, então já passou o ardor?
F*d*-s*, estou aqui rodeado de txetxenos e pokemons, também vejo dois jacarés acompanhados das suas lhékitas, coçando a micose na expectativa do que poderá acontecer.
Os terroristas, o Pikaxu e a Picolé, por enquanto, já se sentam, apesar de um deles estar com uma dor no joelho.
Inclusive, um dos jacarés, o N’doye, foi largar o amendoim, correndo com a bisnaga na mão.
O ambiente é de brlance brlance e o xuxe pediu ao estike um café com mudanças ao volante.
O Zé Dias fez questão de ir até à porta do autocarro, apresentando um ar de kinkado, ao mesmo tempo que dizia, “não gostas da fruta”, apertando o mangalhone de um dos ocupantes queimados.
Um dos terroristas ameaçou fazer o chlép chlép e levar alguns dos sequestrados em carrinho de mão caso alguém pegasse de empurrão.
Uns dos mankamulas da polícia local avisou que não andava a encher a barriga a lateiros e que fosse preciso e passo a citar “dou umas pingas a quem me chatear e uma sandes de biqueiro”.
O motorista pediu pauparati mas limitou-se a ir largar o amendoim, apesar de estar de ramadão do ananás.
Pedro é tudo daqui. Dá-lhe um beijo no cajó e vê lá se vais à revisão dos 50 mil, c*r*lh*.
Muitas pessoas vêm ter comigo e dizem “À e tal, falas de um modo estranho e o teu dicionário (consultar os posts Dicionário Marcelês – 1ª e 2ª versão) nem sempre dissipa as duvidas que tenho. Mas tu falas assim quando estás nas aulas ou a desempenhar algum ofício?”
Fico sempre perplexo quando acham que tenho de falar assim quando estou numa aula. Desta forma, e para responder às preces de vários leitores (tantos quanto sei, foram…dois) decidi entrar na onda do “coiso e tal” e fiz um directo para a aula de Atelier de Televisão com a minha linguagem.
Já agora ficam a saber em primeira mão, algumas das minhas novas expressões a serem lançadas na terceira actualização do Dicionário Marcelês, que está para sair em breve.
Então cá vai:
Pivot: “É precisamente em directo de Atenas, enquanto decorre o sequestro de um autocarro de turistas por dois albaneses que vamos falar com o nosso enviado especial”
“António, bom dia, o que tens para nos contar?”
Pedro, tás melhor, então já passou o ardor?
F*d*-s*, estou aqui rodeado de txetxenos e pokemons, também vejo dois jacarés acompanhados das suas lhékitas, coçando a micose na expectativa do que poderá acontecer.
Os terroristas, o Pikaxu e a Picolé, por enquanto, já se sentam, apesar de um deles estar com uma dor no joelho.
Inclusive, um dos jacarés, o N’doye, foi largar o amendoim, correndo com a bisnaga na mão.
O ambiente é de brlance brlance e o xuxe pediu ao estike um café com mudanças ao volante.
O Zé Dias fez questão de ir até à porta do autocarro, apresentando um ar de kinkado, ao mesmo tempo que dizia, “não gostas da fruta”, apertando o mangalhone de um dos ocupantes queimados.
Um dos terroristas ameaçou fazer o chlép chlép e levar alguns dos sequestrados em carrinho de mão caso alguém pegasse de empurrão.
Uns dos mankamulas da polícia local avisou que não andava a encher a barriga a lateiros e que fosse preciso e passo a citar “dou umas pingas a quem me chatear e uma sandes de biqueiro”.
O motorista pediu pauparati mas limitou-se a ir largar o amendoim, apesar de estar de ramadão do ananás.
Pedro é tudo daqui. Dá-lhe um beijo no cajó e vê lá se vais à revisão dos 50 mil, c*r*lh*.
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